As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos recuaram 2,8% em julho frente a junho, somando US$ 302,8 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (26/08) pelo Departamento do Comércio norte-americano. Apesar da queda, o resultado veio melhor do que o projetado por analistas da FactSet, que esperavam recuo de 3,5% no período.
O dado desagregado trouxe nuances importantes. Ao excluir o setor de transportes, as encomendas avançaram 1,1% na comparação mensal. Já sem a categoria de defesa, houve retração de 2,5%. Além disso, o número de junho foi revisado levemente para baixo, de -9,3% para -9,4% em relação a maio.
Esse desempenho sugere que, embora o setor de bens duráveis ainda enfrente volatilidade, parte da demanda segue resiliente. O avanço fora do setor de transportes, por exemplo, sinaliza que a indústria norte-americana mantém um certo fôlego, o que pode aliviar preocupações sobre uma desaceleração mais intensa da economia.
Para os mercados, a leitura desses dados pode gerar impactos relevantes. Nos Estados Unidos, os índices futuros como o S&P 500 Futuro (CCOM:US500), Nasdaq Futuro (CCOM:US100) e Dow Jones Futuro (CCOM:US30) tendem a reagir a sinais de enfraquecimento ou resiliência da atividade industrial, já que isso influencia diretamente as expectativas para política monetária do Federal Reserve. O dólar medido pelo DXY (CCOM:DXY) também pode oscilar diante da percepção sobre crescimento econômico e inflação futura.
No cenário atual, em que investidores avaliam os próximos passos do Federal Reserve, os números abaixo da projeção dão algum alívio e podem sustentar um movimento de cautela na bolsa de valores norte-americana. A reação imediata pode variar, mas o dado reforça que o mercado ainda acompanha de perto os sinais da atividade econômica real.
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