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GPA (PCAR3) reduz prejuízo em 35% no 2T25 e melhora margens operacionais com avanço no e-commerce e vendas em lojas físicas

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Resultado do Pão de Açúcar no segundo trimestre mostra consistência no plano de reestruturação: prejuízo consolidado cai para R$ 216 milhões, EBITDA ajustado avança para R$ 420 milhões e receita líquida cresce 4,2%. Ação PCAR3 fecha em queda de 0,29% nesta terça-feira (05/08).

A Companhia Brasileira de Distribuição, dona das marcas Pão de Açúcar e Extra, listada na bolsa de valores pelo código (BOV:PCAR3), divulgou nesta terça-feira, após o fechamento do mercado, os resultados do segundo trimestre de 2025. O balanço do GPA trouxe sinais positivos da continuidade do processo de recuperação, com destaque para a redução de 34,9% no prejuízo consolidado, que totalizou R$ 216 milhões no período.

O resultado também foi marcado por melhora nas principais margens. O EBITDA ajustado cresceu 6,1% na comparação anual, somando R$ 420 milhões, enquanto a margem EBITDA subiu 0,2 ponto percentual, chegando a 9,0%. A receita líquida do GPA somou R$ 4,676 bilhões, alta de 4,2% em relação ao 2T24, puxada pelo crescimento de 5,1% nas vendas em mesmas lojas e 16,3% no e-commerce, que já representa 13% do total vendido.

Apesar da melhora operacional, o cenário de juros elevados, maior concorrência e sazonalidades ainda impôs desafios. A margem líquida, embora negativa em -4,6%, teve melhora de 2,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024, refletindo avanços na eficiência de SG&A e na diluição de custos fixos, além da contribuição das marcas próprias, que atingiram participação de 25,3% no mercado nacional.

O CEO Marcelo Pimentel destacou a resiliência do modelo premium do Pão de Açúcar e a performance do formato de proximidade como pilares do desempenho. “Mesmo com um consumo mais seletivo, conseguimos entregar resultados consistentes, com ganhos operacionais e expansão de margens. A digitalização e o foco em eficiência têm sido fundamentais nesse processo”, comentou o executivo.

Na bolsa de valores, as ações PCAR3 fecharam esta terça-feira em queda de 0,29%, cotadas a R$3,38. O papel oscilou entre R$3,36 e R$3,44 durante o pregão, com volume negociado de mais de 5 milhões de ações. O desempenho modesto pode indicar uma realização após a valorização recente e expectativa já precificada pelos investidores em relação aos números do trimestre.

A companhia segue como uma das líderes do varejo alimentar no Brasil, com foco em nichos premium, proximidade e expansão digital. Com 733 lojas e 213 unidades abertas desde 2022, o GPA tem apostado na eficiência operacional e fidelização via multicanalidade. O endividamento líquido encerrou o período em R$ 2,6 bilhões, com alavancagem de 3,0x o EBITDA ajustado LTM (pré-IFRS 16). O CAPEX do trimestre somou R$ 159 milhões.

Para quem acompanha de perto o setor de varejo alimentar na B3, o GPA segue sendo um case relevante de reestruturação. Com margens em recuperação, e-commerce rentável e ajustes estratégicos em execução, os investidores devem manter o papel no radar para os próximos trimestres.

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O Grupo Pão de Açúcar anunciou nesta quarta-feira (06/08) uma mudança de rota em sua estratégia para os próximos anos. A companhia vai reduzir significativamente o ritmo de abertura de lojas em 2025 e 2026, citando os juros altos como fator limitante. Além disso, o GPA confirmou que irá direcionar os recursos obtidos com a venda de ativos não estratégicos para diminuir sua alavancagem financeira.

A mudança vem em um momento de desaceleração nas vendas, especialmente no formato Extra e mini mercado Extra, observada entre maio e junho. No entanto, segundo o presidente da empresa, Marcelo Pimentel, já é possível notar uma melhora a partir de julho e no início de agosto. Ele também citou uma maior estabilidade nos preços das mercadorias, impulsionada pela maior oferta de carne.

Entre as medidas para reforçar o caixa, o executivo destacou que está nos planos da empresa realizar de duas a três transações significativas com ativos não essenciais, o que poderia gerar “algumas centenas de milhões” para a companhia.

Pimentel também comentou os efeitos das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos contra o Brasil, que passaram a vigorar nesta quarta-feira. Segundo ele, os fornecedores já começaram a se ajustar ao novo cenário inflacionário.

O Grupo Pão de Açúcar é um dos maiores conglomerados varejistas do Brasil, atuando principalmente nos segmentos de supermercados, hipermercados e atacarejos. Entre suas principais marcas estão Pão de Açúcar, Extra e Compre Bem. A empresa tem como concorrentes diretos companhias como Carrefour e Assaí.

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