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Presidente do Banco do Brasil rebate críticas e reforça solidez da instituição em meio a pressões políticas e de mercado

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A presidente do Banco do Brasil (BOV:BBAS3), Tarciana Medeiros, afirmou na quarta-feira (20) que é “muita falta de responsabilidade” colocar em dúvida a solidez e a integridade da instituição financeira. A declaração foi feita durante o 1º Seminário de Governança, Riscos, Controle e Integridade – Governança, Ética e Integridade, organizado pelo Ministério da Fazenda.

“É muita falta de responsabilidade quando algum brasileiro vem colocar em xeque a solidez, a segurança e a integridade de uma empresa como o Banco do Brasil”, disse Medeiros. “Que a gente não acredite em fake news. Que a gente não propague mentiras; que a gente combata essas mentiras, como servidores públicos que somos.”

A executiva também ressaltou que o banco segue “forte e robusto”. Segundo ela, “O Banco do Brasil é um banco público de economia mista, que segue forte, com balanço robusto, que obedece, sim, à legislação brasileira, mas que também obedece e segue a legislação de mais de 20 países onde nós atuamos hoje, há mais de 80 anos. Então, não estamos falando de qualquer empresa; nós estamos falando do maior banco público do governo federal hoje.”

As falas de Medeiros ocorreram um dia após a forte queda das ações de bancos brasileiros, incluindo o Banco do Brasil, depois da decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que leis e decisões estrangeiras não se aplicam a brasileiros no país. A medida foi interpretada em meio às tensões envolvendo a Lei Magnitsky, aplicada pelos Estados Unidos (norte-americano) ao ministro Alexandre de Moraes.

Ainda na quarta-feira (20), a instituição destacou que acumula sólida experiência em relações internacionais e está preparada para enfrentar questões complexas ligadas a regulamentações globais.

Analistas de mercado têm demonstrado preocupação com o papel político da instituição. O Banco do Brasil é responsável pelo pagamento dos salários dos ministros do STF, que vêm sendo alvo de críticas e sanções norte-americanas ligadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além da questão política, o banco também enfrenta questionamentos sobre sua performance financeira. No segundo trimestre, o lucro do Banco do Brasil caiu 60% em relação ao mesmo período do ano passado, frustrando investidores. Problemas na carteira de crédito, especialmente junto a grandes produtores rurais do Centro-Oeste e do Sul, pesaram nos resultados. Isso reduziu o retorno sobre patrimônio líquido (ROE) para 8,4% entre abril e junho, o nível mais baixo desde 2016, quando o país enfrentava a crise política do impeachment de Dilma Rousseff.

Com o avanço da inadimplência, a instituição aumentou em 105% suas provisões para perdas no período. A sinalização do banco é de que a pressão deve continuar no terceiro trimestre, com perspectiva de melhora apenas em 2025.

No mercado, as ações do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) continuam refletindo esse ambiente de instabilidade. O papel liderava pelo quinto pregão consecutivo a lista das ações mais negociadas do dia. Esse movimento mostra como a tensão política e os resultados financeiros têm pesado sobre a confiança dos investidores na bolsa de valores.

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