O governo da Rússia decidiu ampliar a proibição de exportação de gasolina para motores até 30 de setembro. Para empresas que não são produtoras de petróleo, as restrições vão continuar até 31 de outubro.

“A decisão visa manter a estabilidade do mercado doméstico de combustíveis”, afirmou o governo em seu canal no Telegram. A medida, que já estava em vigor desde 1º de março, foi inicialmente determinada em fevereiro e tinha validade até 31 de agosto de 2025.

A prorrogação da restrição pode impactar os preços do petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) e do petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) nos mercados internacionais. Isso porque a redução da oferta de gasolina russa ao exterior tende a pressionar a cadeia de combustíveis, aumentando a demanda global por derivados de petróleo de outras regiões. Além disso, empresas exportadoras e distribuidoras podem enfrentar maior volatilidade nos contratos futuros de energia.

Do ponto de vista mais amplo, a medida reforça a preocupação da Rússia em preservar o abastecimento doméstico, mas gera apreensão em mercados globais de energia. A reação pode ser percebida tanto nas bolsas de valores ligadas ao setor de petróleo quanto no câmbio e nos títulos públicos de países dependentes de importação de combustíveis.

No cenário atual, em que o petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) e o petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) já vinham oscilando com as incertezas sobre a demanda global, a notícia tende a adicionar mais um elemento de volatilidade, fortalecendo os preços no curto prazo.