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Wilson Sons reporta lucro de R$ 168 milhões e avanço operacional em 2025

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Resultado recorde, expansão de margens e crescimento em terminais de contêineres e rebocadores reforçam solidez da companhia, que se prepara para saída da B3 com OPA

A Wilson Sons Holdings Brasil S.A. (BOV:PORT3), maior operadora integrada de logística portuária e marítima do Brasil, registrou lucro de R$168,0 milhões, um aumento de 274,6%. A depreciação subiu 12,4%, alcançando R$107,5 milhões, devido principalmente a:  incorporação de novos rebocadores; conclusão de obras civis para reforço do cais do Tecon Salvador e entrega de novos equipamentos de pátio; e aquisição de um novo guindaste de cais para a base offshore em Niterói.

O EBITDA do 2T25 cresceu 28,8%, totalizando R$362,2 milhões, impulsionado pelo melhor desempenho dos negócios principais e pela contribuição relevante da operação de embarcações offshore via equivalência patrimonial. O resultado de equivalência patrimonial melhorou principalmente devido ao aumento das taxas diárias e ao impacto cambial positivo de R$3,3 milhões no balanço da joint venture. Em dólares, o EBITDA aumentou 18,4%, com expansão de 6,5pp na margem EBITDA, refletindo ganhos de escala no segmento de terminais de contêiner.

A receita do 2T25 aumentou 11,0%, totalizando R$770,4 milhões, impulsionada principalmente pelo forte desempenho operacional nos segmentos de rebocadores, terminais de contêiner e logística. Em dólares, a receita cresceu 2,3%.

O CAPEX do 2T25 totalizou R$170,5 milhões, alta de 122,4%, impulsionado principalmente pelos adiantamentos para aquisição de equipamentos de cais e pátio para os terminais de contêiner. Os investimentos em rebocadores aumentaram devido à pressão inflacionária, apesar da redução nas atividades de construção e docagem no período. O CAPEX das bases offshore caiu, uma vez que o novo equipamento de cais foi adquirido no 1T24.

A dívida bancária totalizou R$1.515,7 milhões, queda de 5,7% em reais na comparação com 31 de março de 2025, impulsionada pela valorização de 5,0% do real no período, que diminuiu o valor da dívida em dólares quando reportada em reais. Em dólares, os empréstimos bancários caíram 0,7%, para US$277,7 milhões.

A alavancagem medida pela razão entre dívida bancária líquida e EBITDA dos últimos doze meses findos em 30 de junho de 2025, excluindo os efeitos do IFRS 16, aumentou de 0,8x em 31 de março de 2025 para 0,9x em reais, devido ao menor saldo de caixa. Em dólares, a alavancagem bancária aumentou de 0,8x para 1,0x. Os índices de cobertura da dívida seguem favorecidos pelo baixo custo médio da dívida e pelo perfil de vencimentos alongado. A Companhia está em total conformidade com todas as cláusulas financeiras dos contratos bancários.

Os terminais movimentaram 736,1 mil TEUs no semestre, crescimento de 20,4%, com destaque para as operações de Rio Grande e Salvador. Já o segmento de rebocadores realizou 30.037 manobras portuárias, avanço de 3,9%, impulsionado por volumes mais altos e mix de cargas favorável. As embarcações de apoio offshore também contribuíram, registrando R$ 60,3 milhões via equivalência patrimonial contra apenas R$ 0,3 milhão em 2024.

No front corporativo, a Wilson Sons vive um momento decisivo: a SAS Shipping Agencies Services, novo controlador, protocolou oferta pública de aquisição (OPA) para cancelar o registro da companhia na CVM e retirar suas ações do Novo Mercado da B3. O leilão deve ocorrer no início do quarto trimestre, marcando um divisor de águas na história da empresa.

Curiosamente, mesmo com a perspectiva de fechamento de capital, a gestora Absolute Gestão aumentou participação para 5,04%, indicando confiança na valorização dos papéis em meio ao cenário de reestruturação.

A Wilson Sons atua no setor de logística portuária e marítima, com forte presença em terminais de contêineres, rebocadores, logística integrada e apoio offshore. Seus principais concorrentes no Brasil incluem Santos Brasil (BOV:STBP3) e Log-In Logística Intermodal (BOV:LOGN3).

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