A balança comercial brasileira iniciou a 2ª semana de setembro de 2025 em terreno positivo, com superávit de US$ 1,3 bilhão. O resultado veio de exportações no valor de US$ 6,9 bilhões frente a importações de US$ 5,6 bilhões, levando a corrente de comércio a alcançar US$ 12,5 bilhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (15/09) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
No acumulado do mês, as exportações já somam US$ 13,3 bilhões, enquanto as importações chegam a US$ 11,5 bilhões. O saldo parcial é positivo em US$ 1,76 bilhão, com corrente de comércio totalizando US$ 24,8 bilhões.
O desempenho anual também reforça a resiliência do setor externo: até agora em 2025, o Brasil exportou US$ 240,8 bilhões e importou US$ 196,3 bilhões, o que gerou superávit de US$ 44,6 bilhões. A corrente de comércio já soma US$ 437,1 bilhões.
Na comparação mensal, as exportações apresentaram queda de 2,2% em relação a setembro de 2024, com média diária de US$ 1,326 bilhão contra US$ 1,355 bilhão no mesmo período do ano anterior. As importações, por outro lado, avançaram 3,3% na mesma base de comparação, passando de US$ 1,113 bilhão para US$ 1,150 bilhão.
Até a 2ª semana de setembro de 2025, a média diária da corrente de comércio ficou em US$ 2,476 bilhões, com saldo médio positivo de US$ 176,02 milhões. Frente a setembro de 2024, a corrente avançou 0,3%.
Exportações e importações por setor
No recorte setorial, as exportações mostram retração. A Agropecuária recuou US$ 10,73 milhões (4,0%), a Indústria Extrativa caiu US$ 3,07 milhões (1,1%) e a Indústria de Transformação perdeu US$ 22,02 milhões (2,8%).
As importações, por sua vez, cresceram puxadas pela Indústria de Transformação, que avançou US$ 50,89 milhões (5,0%). A Agropecuária encolheu US$ 2,45 milhões (11,1%) e a Indústria Extrativa teve retração de US$ 6,55 milhões (8,9%).
Esse movimento da balança comercial pode ter reflexos diretos no mercado de câmbio, com o superávit contribuindo para dar suporte ao Real frente ao Dólar (FX:USDBRL). No mercado de títulos públicos, a manutenção do saldo positivo reforça a percepção de equilíbrio externo, reduzindo pressões sobre o risco-país. Já na bolsa de valores, o impacto tende a ser mais indireto, influenciando empresas exportadoras e importadoras de acordo com a dinâmica setorial apresentada.
No contexto atual, a divulgação desse superávit ganha relevância em meio ao cenário global de volatilidade e às expectativas sobre o desempenho da economia brasileira no último trimestre de 2025. O saldo positivo reforça a resiliência do comércio exterior e pode gerar confiança adicional nos investidores que acompanham o mercado.
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