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Ações da Cosan caem quase 20% após aporte bilionário, para reduzir dívida

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Conglomerado liderado por Rubens Ometto levanta até R$ 10 bilhões, recebe aporte de R$ 4,5 bilhões do BTG Pactual e prepara oferta subsequente; ação CSAN3 busca recuperar valor após queda de 6,5% em 2025.

  • A Cosan fechou a um preço de R$ 6,14 , uma queda de 18,13%.

A Cosan (BOV:CSAN3), um dos maiores conglomerados brasileiros de energia e infraestrutura listados na bolsa de valores, anunciou um acordo estratégico para levantar cerca de R$ 10 bilhões. O movimento inclui aportes bilionários do BTG Pactual Holding, do fundo Perfin Infra e do family office de Rubens Ometto, fundador da companhia. O objetivo é reduzir a alavancagem e dar fôlego para retomar a trajetória de crescimento.

O reforço financeiro chega em um momento delicado para a Cosan, que enfrenta margens menores no setor de açúcar e etanol, além de desafios no segmento de distribuição de combustíveis. Desde a aquisição de participação na Vale (BOV:VALE3) em 2022, a companhia carrega elevado nível de endividamento, em um cenário de juros altos no Brasil.

Do total levantado, o BTG Pactual (BOV:BPAC11) vai injetar R$ 4,5 bilhões, enquanto o Perfin Infra aportará R$ 2 bilhões. Já o family office de Ometto contribuirá com R$ 750 milhões. A operação ainda prevê uma oferta subsequente de até R$ 2,75 bilhões, ampliando a capacidade de investimento e liquidez da empresa.

“Estamos confiantes em nossa decisão de capitalizar a companhia neste momento, o que nos permitirá combinar a desalavancagem com a retomada da trajetória de crescimento da Cosan”, afirmou Marcelo Martins, CEO da companhia, em comunicado oficial.

Na sexta-feira (19/09), as ações da Cosan (CSAN3) fecharam cotadas a R$ 7,50, estáveis no pregão da B3. No acumulado de 2025, o papel registra queda de 6,5%, enquanto o Ibovespa (BOV:IBOV) avança 21% no mesmo período. A expectativa é que a notícia do aporte bilionário traga maior confiança ao mercado e possa influenciar positivamente a cotação nos próximos pregões.

VISÃO DO MERCADO

As ações da Cosan (CSAN3) registram forte queda nesta segunda-feira (22), depois que a companhia divulgou um acordo de capitalização com o BTG Pactual e a gestora Perfin. O aumento de capital, estimado em R$ 10 bilhões, tem como objetivo reduzir em 57% a dívida corporativa da holding. Às 11h04, os papéis recuavam 19,87%, cotados a R$ 6,01.

Pelos termos do acordo, o BTG Pactual Holding, que tem entre seus sócios o bilionário André Esteves, aportará R$ 4,5 bilhões. Já o fundo Perfin Infra contribuirá com R$ 2 bilhões. O family office do fundador da Cosan, Rubens Ometto, adicionará mais R$ 750 milhões. Além disso, a empresa anunciou a possibilidade de uma oferta subsequente de até R$ 2,75 bilhões.

Ambas as ofertas serão realizadas a R$ 5 por ação, valor abaixo do fechamento de 19 de setembro, quando os papéis eram negociados a R$ 7,50.

Segundo relatório da XP Investimentos, a operação implica em diluição para os acionistas atuais, mas pode trazer benefícios relevantes ao resolver de forma estrutural a alavancagem da holding.

O Bradesco BBI destacou três pontos positivos:

Reforço de capital: a relação de cobertura de juros líquidos, que estava projetada em 1,0 vez para 2026, deve subir para 2,3 vezes após a operação. Isso permitirá à Cosan evitar vendas de ativos em condições desfavoráveis e concentrar esforços no crescimento.

Entrada de investidores qualificados: os novos acionistas terão lock-up de quatro anos, o que reforça o compromisso com a desalavancagem e a eficiência operacional da holding.

Sucessão: o banco vê a transação como um passo inicial importante para tratar da questão sucessória, considerada estratégica para manter parceiros de longo prazo nas subsidiárias.

Apesar disso, o BBI ressaltou que o mecanismo jurídico da primeira oferta é pouco usual no mercado brasileiro e pode gerar questionamentos, especialmente de investidores interessados em ampliar suas participações pelo preço de R$ 5 por ação. O banco ainda pondera que manter a estrutura atual, sem atrair novos sócios estratégicos, não resolveria o tema sucessório — visto como essencial para destravar valor.

No campo quantitativo, o Bradesco BBI reduziu o preço-alvo das ações de R$ 9 para R$ 8, mantendo a recomendação de compra. O ajuste foi feito com base no modelo de Dividend Discount Model (DDM). Embora a transação represente diluição de 55%, deve reduzir de imediato cerca de R$ 1,5 bilhão em despesas financeiras e abrir espaço para maiores distribuições de dividendos pela holding.

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