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Fundos de infraestrutura perdem ritmo em 2025 após nova tributação sobre debêntures incentivadas

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Os fundos de infraestrutura, que em 2024 viveram um período de forte expansão, perderam fôlego em 2025. No ano passado, o mercado registrou entrada de R$ 64,5 bilhões líquidos no primeiro semestre e outros R$ 46 bilhões no segundo. Já em 2025, o fluxo caiu para R$ 21,8 bilhões entre janeiro e junho, com prévia de apenas R$ 20,8 bilhões até agosto.

Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a principal razão para a desaceleração foi a Medida Provisória que estabeleceu alíquota de 5% de Imposto de Renda sobre instrumentos que antes eram isentos, como as debêntures incentivadas.

O impacto foi imediato. Embora a nova tributação não tenha eliminado o interesse pelo setor, ela reduziu o entusiasmo de investidores e gestores. “A nova tributação não aniquilou o interesse, mas esfriou o entusiasmo”, relatam gestores, destacando que investidores institucionais ainda seguem ativos, mas agora com postura mais seletiva.

Esse efeito é relevante porque as debêntures incentivadas foram responsáveis por aproximadamente 80% dos investimentos em infraestrutura em 2024, movimentando R$ 135 bilhões — o maior volume já registrado. Setores como saneamento e rodovias, que dependem fortemente desse tipo de captação, podem enfrentar desafios para financiar novos projetos caso a seletividade se mantenha elevada.

Para o mercado financeiro, a notícia representa um sinal de cautela. A queda no fluxo para fundos de infraestrutura pode reduzir o dinamismo em operações de renda fixa e alterar a curva de juros do mercado BMF:DI1FUT, além de influenciar a percepção de risco dos investidores em relação à economia brasileira. O câmbio (FX:USDBRL) também pode reagir caso haja fuga de capitais para ativos internacionais mais atrativos no curto prazo.

Apesar da queda do ritmo em 2025, o tema segue relevante para investidores que buscam diversificação e proteção contra inflação. A tributação alterou o equilíbrio de risco e retorno, mas a demanda por financiamento em infraestrutura permanece elevada, reforçando a importância do setor para o futuro da economia brasileira.

 

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