Intel avança no pré-mercado enquanto EUA consideram reduzir dependência de chips importados

As ações da Intel (NASDAQ:INTC) e da GlobalFoundries (NASDAQ:GFS) subiram no início do pregão dos EUA na sexta-feira, 26 de setembro de 2025, após uma reportagem do Wall Street Journal de que o governo Trump está explorando maneiras de reduzir a dependência americana de semicondutores importados, incentivando a produção doméstica.

Antes da abertura do mercado, a Intel subiu cerca de 2,9%, enquanto a GlobalFoundries avançou mais de 5%.

Em contraste, as empresas europeias de semicondutores tiveram dificuldades no início do pregão. A fabricante holandesa de equipamentos litográficos ASML registrou leves quedas, e outras empresas regionais, como ASM International e Infineon, recuaram mais de 1%.

Fabricantes asiáticos de chips também enfrentaram perdas. A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (NYSE:TSM) caiu 1,5%, a sul-coreana Samsung Electronics caiu 3,3% e a SK Hynix recuou 5,6%.

Segundo o WSJ, a Casa Branca está considerando uma política que exigiria que os produtores de chips fabricassem nos EUA a mesma quantidade de semicondutores que seus clientes importam do exterior. As empresas que não atingirem essa proporção de produção de 1:1 poderão enfrentar tarifas.

Esta iniciativa alinha-se com a iniciativa mais ampla de Trump por mais produção nacional. No mês passado, o presidente impôs uma tarifa de 100% sobre todas as importações de chips, ao mesmo tempo que concedeu isenções a empresas que produzem nos EUA.

O secretário de Comércio, Howard Lutnick, discutiu a proposta com executivos do setor de semicondutores, informou o WSJ.

No entanto, ainda existem desafios significativos, visto que a produção nacional de chips envolve custos mais elevados e uma logística complexa. Semicondutores importados são geralmente mais baratos devido aos menores custos de mão de obra e insumos no exterior, e estabelecer a infraestrutura necessária para a produção local exige muito capital e tempo.

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