O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi oficialmente indicado como relator do projeto de anistia a participantes de atos golpistas, com a expectativa de apresentar um texto substitutivo nos próximos dias. A escolha busca acelerar a tramitação após a aprovação da urgência do projeto na Câmara.
Com experiência de interlocução junto ao STF e o Centrão, Paulinho da Força surge como figura central para tentar equilibrar interesses divergentes entre oposição, governo e partidos de centro.
O objetivo declarado é reduzir penas sem conceder perdão total, abrindo caminho para negociações mais amplas dentro da Câmara.
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A tramitação acelerada foi permitida pelo uso de um projeto antigo do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), que serviu como base para aprovação da urgência, mas não será necessariamente o texto final.
Líderes do Centrão já pressionam para que a proposta contemple uma anistia ampla, incluindo possíveis impactos sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O relator terá a missão de construir consenso entre partidos, definindo limites claros para a abrangência da anistia e evitando contestações jurídicas futuras.
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Parlamentares da oposição defendem que a anistia seja ampla, enquanto aliados do governo buscam restringir a aplicação para não prejudicar a imagem do Executivo.
Paulinho da Força também sinalizou que haverá diálogo com setores jurídicos, incluindo o STF, para evitar conflitos constitucionais e garantir que a proposta não seja considerada inconstitucional.
O deputado destacou que a intenção é pacificar o país sem apagar o passado, conciliando interesses políticos e institucionais.
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O relator deve apresentar um parecer preliminar nos próximos dias, estabelecendo quais crimes políticos ou eleitorais seriam anistiados e quais permaneceriam passíveis de punição.
A expectativa é que o plenário da Câmara vote o projeto ainda neste mês, com possibilidade de ajustes na redação final após debates entre líderes partidários.
Especialistas jurídicos avaliam que o texto terá impacto direto na percepção política e social, podendo gerar debates intensos sobre legalidade e justiça.
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