Petrobras reduz preço médio do querosene de aviação em 3,7%, a partir de setembro

A estatal anuncia corte de R$ 0,13/litro no QAV, impactando distribuidoras e setor aéreo; ações PETR4 operam em R$ 31,24, alta de 0,45% na bolsa de valores

A Petrobras (BOV:PETR4) anunciou nesta segunda-feira (01/09) uma redução de 3,7% no preço médio do querosene de aviação (QAV) destinado às distribuidoras, equivalente a R$ 0,13 por litro a menos em relação ao mês anterior. Com isso, o preço do QAV acumula uma queda de 3,9% em 2025, ou R$ 0,14/litro abaixo do valor registrado em dezembro de 2024.

O ajuste mensal do QAV faz parte da política da Petrobras de revisar os preços no início de cada mês, considerando tanto a produção própria nas refinarias quanto importações. Essa medida pode influenciar diretamente as companhias aéreas e o setor de transporte aéreo, reduzindo custos operacionais em um cenário de recuperação gradual da demanda por voos no Brasil.

Segundo a estatal, os ajustes valem exclusivamente para as distribuidoras, que depois comercializam o combustível para empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos. A decisão reforça a estratégia da Petrobras de manter preços competitivos no mercado de aviação, mesmo diante da volatilidade global de combustíveis.

No pregão desta segunda-feira (01/09), as ações PETR4 operam em R$ 31,24, com alta de 0,45% em relação à abertura de R$ 31,20, registrando máxima do dia em R$ 31,37 e mínima em R$ 28,86. A redução do QAV pode contribuir para um desempenho positivo das ações nos próximos pregões, dado o impacto direto nos custos de empresas aéreas listadas na bolsa de valores.

A Petrobras é uma das maiores empresas do setor de energia do Brasil, atuando na exploração, produção, refino e comercialização de petróleo, gás natural e derivados. Entre seus principais concorrentes estão a PetroRio (BOV:PRIO3) e a Raízen, e a estatal também possui participação relevante no mercado internacional de petróleo e derivados.

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