Mercado de petróleo mostrou pouca movimentação, enquanto ações brasileiras do setor registraram desempenho misto, com Petrobras e outras empresas reagindo às expectativas de oferta e demanda.
A semana do mercado de petróleo terminou marcada por estabilidade nas cotações, com o Brent (CCOM:OILBRENT) mantendo-se praticamente inalterado e o WTI (CCOM:OILCRUDE) também sem grandes variações. Na segunda-feira (25/08), o Brent avançou 1,45%, cotado a US$ 68,71, impulsionado por preocupações com a oferta global diante de interrupções em alguns países produtores. Na terça-feira (26/08), o cenário mudou e o Brent recuou 2,15%, para US$ 67,32, após dados de estoques norte-americanos indicarem aumento inesperado, pressionando os preços. Na quarta-feira (27/08), o Brent registrou nova alta de 0,88%, chegando a US$ 67,81, com especulações sobre cortes de produção. Na quinta-feira (28/08), houve leve queda de 0,51%, para US$ 67,70, e na sexta-feira (29/08), o Brent encerrou a semana em US$ 67,40, caindo 0,85%, consolidando uma semana de baixa volatilidade. O WTI permaneceu estável ao longo de toda a semana, refletindo equilíbrio entre oferta e demanda no mercado norte-americano.
No cenário doméstico, as ações das empresas brasileiras do setor apresentaram desempenho misto. Petrobras ON (BOV:PETR3) caiu 1,41%, enquanto Petrobras PN (BOV:PETR4) recuou 1,10%, refletindo o cenário global de preços estáveis e expectativas de resultados da companhia. Brava Energia ON (BOV:BRAV3) teve retração de 9,13%, Petroreconcavo ON (BOV:RECV3) caiu 0,77%, Petrorio ON (BOV:PRIO3) recuou 5,29% e Pet Manguinh ON (BOV:RPMG3) registrou leve alta de 0,35%, indicando que investidores seguem atentos a estratégias de produção e captação de mercado dessas empresas menores, que atuam em exploração, produção e serviços complementares no setor de óleo e gás.
As ADR da Petrobras no mercado norte-americano também fecharam a semana em queda. NYSE:PBR recuou 1,45% e NYSE:PBR.A caiu 1,48%, acompanhando a leve pressão nos preços do petróleo e a cautela dos investidores internacionais quanto ao cenário fiscal e regulatório do Brasil.
Entre as empresas internacionais de petróleo, o desempenho também foi misto. Na Europa, Shell (EU:SHEL) caiu 3,16%, BP (EU:BP) recuou 3,64%, TotalEnergies (EU:TTE) perdeu 2,37%, ENI (TG:E) caiu 4,12% e Equinor ASA (TG:EQNR) registrou queda de 2,72%. Já nos Estados Unidos, ConocoPhillips (NYSE:COP) recuou 5,43%, Chevron (NYSE:CVX) caiu 3,75% e Exxon Mobil (NYSE:XOM) perdeu 3,71%, evidenciando um movimento global de realização de lucros após semanas de alta volatilidade e preocupações com crescimento econômico.
Resumindo, a semana foi marcada por estabilidade relativa nos preços do petróleo e leves ajustes nas ações brasileiras e internacionais do setor. Enquanto o Brent e o WTI mantiveram-se praticamente inalterados, as empresas brasileiras e suas ADRs demonstraram sensibilidade a fatores globais de oferta e demanda, e as companhias internacionais de grande porte apresentaram um movimento de correção de preços, deixando claro que o mercado segue atento às expectativas econômicas globais e às estratégias de produção das grandes petroleiras.
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