Produção caiu para 91,8 mil barris de óleo equivalente por dia, ante 100,8 mil em julho, pressionada por falha em poço e interdição temporária de FPSO no campo de Peregrino.
A Prio S.A. (BOV:PRIO3), maior petroleira independente da bolsa de valores brasileira, reportou nesta quarta-feira (03/09) os dados operacionais preliminares de agosto. A companhia produziu 91,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), recuo frente aos 100,8 mil boed de julho, refletindo falhas técnicas e restrições regulatórias.
O recuo acontece em um momento de forte expectativa do mercado sobre a capacidade da Prio em manter seu ritmo de crescimento. Após sucessivas altas de produção ao longo do ano, os eventos de agosto reforçam os riscos operacionais e regulatórios inerentes ao setor de óleo e gás, que podem influenciar diretamente a geração de caixa e a percepção de investidores.
Segundo a companhia, a maior parte do impacto veio do cluster Polvo e Tubarão Martelo, onde o poço TBMT-6H precisou ser interrompido após falha em uma bomba centrífuga submersa, que operava desde a entrada em produção do campo. Um processo de manutenção (workover) já foi iniciado e deve ser concluído em setembro.
No campo de Peregrino, operado atualmente pela Equinor, a produção também foi prejudicada devido à interdição temporária do FPSO, após auditoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Como consorciada e futura operadora, a Prio informou que está colaborando com a Equinor para cumprir os requisitos regulatórios.
Na quarta-feira (03/09), as ações da Prio (BOV:PRIO3) encerraram o pregão cotadas a R$37,51, estáveis em relação à sessão anterior. Durante o dia, os papéis oscilaram entre a mínima de R$32,68 e a máxima de R$46,86 nos últimos 12 meses. Com os números de produção agora divulgados, o mercado deve avaliar nesta quinta-feira (04/09) se a queda pontual é apenas um ajuste operacional ou se pode indicar maior volatilidade nos próximos meses.
A Prio S.A. (BOV:PRIO3), antiga PetroRio, atua na exploração e produção de petróleo e gás, com foco em campos maduros e ativos offshore. É considerada a maior petroleira independente listada na B3 (B3:PRIO3), competindo diretamente com gigantes como Petrobras (BOV:PETR3; PETR4) no segmento de óleo e gás.
Apesar da redução temporária de produção, a companhia reforça sua capacidade técnica e regulatória para mitigar riscos. Investidores devem acompanhar de perto a evolução dos reparos e as próximas divulgações operacionais.
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