Small Caps acumulam queda de 2,40% entre 19 e 26 de setembro, com maioria dos papéis em baixa. Viveo (BOV:VVEO3) liderou ganhos e Raízen (BOV:RAIZ4) foi a maior queda do período.
As Small Caps listadas na B3 registraram desempenho negativo na semana entre 19 e 26 de setembro de 2025, com queda média de -2,40% no índice SMLL. No total, 47 empresas encerraram em alta, enquanto 66 recuaram e 3 ficaram estáveis. O movimento refletiu um ambiente de maior aversão ao risco, puxado por quedas expressivas em papéis de consumo e energia, além de notícias corporativas que pesaram sobre alguns nomes.
Entre as maiores altas da semana, o destaque absoluto foi a Viveo (BOV:VVEO3), que disparou +15,04%. A companhia atua no setor de saúde e suprimentos hospitalares, com marcas como Cremer e Flexicotton, além de forte presença em distribuição de medicamentos. Logo atrás, vieram Moura Dubeux (BOV:MDNE3), construtora voltada ao Nordeste (+6,97%), Bemobi (BOV:BMOB3), de soluções mobile (+6,15%), Log Commercial (BOV:LOGG3), de galpões logísticos (+5,82%), e Oncoclínicas (BOV:ONCO3), rede de tratamentos oncológicos (+5,21%). A lista de ganhos foi impulsionada por expectativas setoriais positivas e avanços em projetos de crescimento.
Na outra ponta, a Raízen (BOV:RAIZ4) liderou as perdas com queda de -21,21%, refletindo preocupações com alavancagem e margens no setor sucroenergético. Cosan (BOV:CSAN3), controladora da Raízen e player relevante em energia e infraestrutura, também afundou -21,05%. Entre os demais destaques negativos estiveram Braskem (BOV:BRKM5) (-19,29%), pressionada por questões ambientais e judiciais em Alagoas, Randon (BOV:RAPT4) (-10,32%), ligada a implementos rodoviários, e Natura (BOV:NATU3) (-9,96%), após nova redução acionária da Dynamo.
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📌 Destaques Semanais do Momento B3
Entre os papéis citados no Momento B3, as maiores altas ficaram com Embraer (BOV:EMBR3), impulsionada por novos contratos de aeronaves e emissão de dívida internacional; JHSF (BOV:JHSF3), que captou R$ 300 milhões em debêntures; Suzano (BOV:SUZB3), que anunciou resgate antecipado de debêntures e aprovação da joint venture com a Kimberly-Clark; Alupar (BOV:ALUP11), vencedora de leilão no Peru; e Vibra (BOV:VBBR3), que teve elevação de rating para grau de investimento.
Nas baixas, Cosan (BOV:CSAN3) e Raízen (BOV:RAIZ4) foram as principais quedas, ligadas à necessidade de redução de alavancagem; Casas Bahia (BOV:BHIA3) caiu mesmo após captar R$ 555 milhões via FIDC; Vivara (BOV:VIVA3) perdeu valor apesar do anúncio de expansão de lojas; e Yduqs (BOV:YDUQ3) recuou com mudanças internas na gestão e notícias sobre vagas de Medicina.
O Momento B3 é atualizado diariamente e traz um panorama dos principais fatos corporativos da bolsa de valores. O investidor pode acompanhar notícias em tempo real e entender como cada fato impacta as cotações.
📌 Resumo dos Eventos Corporativos da Semana
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Azul (BOV:AZUL4) – Seguiu em processo de recuperação judicial nos EUA, com audiência na corte de Nova York. As incertezas mantiveram pressão sobre as ações.
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Cemig (BOV:CMIG4) – Homologou acordo de R$ 1,25 bilhão em disputa sobre plano de saúde; papéis tiveram reação mista.
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Cosan (BOV:CSAN3) – Anunciou aporte bilionário de investidores estratégicos, mas mercado reagiu negativamente pela percepção de maior alavancagem; caiu -21,05% na semana.
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Embraer (BOV:EMBR3) – Avançou no programa KC-390 e fechou contrato bilionário de aeronaves com a Latam; ação valorizada.
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JHSF (BOV:JHSF3) – Concluiu emissão de R$ 300 milhões em debêntures; papéis subiram +2,44% no período.
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Suzano (BOV:SUZB3) – Anunciou resgate antecipado de debêntures e aprovação da compra de 51% da joint venture com a Kimberly-Clark; ganhos na semana.
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Vivara (BOV:VIVA3) – Confirmou expansão de lojas Life e projeto piloto de lojas de rua; ainda assim, caiu -4,69%.
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Alupar (BOV:ALUP11) – Ganhou leilão de transmissão no Peru com investimentos de US$ 220 milhões; papéis reagiram positivamente.
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Ambipar (BOV:AMBP3) – Aprovou emissão de até R$ 3 bilhões em debêntures; mercado acompanhou cautelosamente.
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Casas Bahia (BOV:BHIA3) – Captou R$ 555 milhões em FIDC, mas ações despencaram -7,94%.
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Engie (BOV:EGIE3) – Estudou venda de participação em ativos de transmissão; leve reação positiva.
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Helbor (BOV:HBOR3) – Lançou empreendimento de R$ 235 milhões em SP; ganhos modestos.
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Marfrig (BOV:MRFG3) e BRF (BOV:BRFS3) – Concluíram fusão, criando a MBRF; mercado acompanhou com expectativa.
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Vale (BOV:VALE3) – Anunciou pagamento de R$ 598 milhões em debêntures participativas; papéis estáveis.
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Vamos (BOV:VAMO3) – Estudou emissão de dívida internacional; ação caiu -6,09%.
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Yduqs (BOV:YDUQ3) – Mudança na diretoria e autorização para curso de Medicina; papéis recuaram -6,67%.
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Azevedo & Travassos (BOV:AZEV3) | (BOV:AZEV4) – Fechou acordo de financiamento de até R$ 414 milhões com a Jive; ação acompanhou volatilidade do setor.
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C&A (BOV:CEAB3) – Anunciou emissão de R$ 300 milhões em debêntures; caiu -3,84% na semana.
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IRB (BOV:IRBR3) – Divulgou lucro de R$ 39,2 milhões em julho (+16,7% YoY); ação caiu -2,54%.
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MBRF (BOV:MBRF3) – Nova gigante do setor de alimentos anunciou recompra de até 25 milhões de ações; mercado reagiu positivamente.
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Vibra (BOV:VBBR3) – Teve rating elevado pela S&P a grau de investimento; ganhos no período.
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Natura (BOV:NATU3) – Dynamo reduziu participação na companhia; papéis caíram -9,96%.
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