
O Dólar Futuro (BMF:WDOV25) iniciou a quarta-feira (15/10) com comportamento misto, refletindo o compasso de espera antes da divulgação de novos indicadores econômicos nos Estados Unidos. O contrato segue dentro de uma faixa estreita, com tendência lateral nos gráficos de 60, 15 e 5 minutos, sinalizando indefinição no curto prazo após semanas de forte volatilidade.
Na sessão anterior, o ativo encerrou cotado em R$ 5.500,5, após testar máximas próximas a R$ 5.550 e encontrar resistência na região de 5.570. A leitura técnica mostra que, acima dos 5.543, o mercado voltaria a sinalizar retomada de alta, com alvos projetados em 5.610 e 5.760, conforme retrações de Fibonacci.
Por outro lado, um rompimento para baixo dos 5.467 poderia indicar o início de uma correção mais ampla, abrindo espaço para quedas até 5.320 ou 5.240 — regiões que coincidem com antigas zonas de suporte e média de 200 períodos no gráfico diário.
Os indicadores técnicos reforçam a leitura de equilíbrio. O Índice de Força Relativa (IFR) opera em torno de 50 pontos, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda, enquanto o MACD mantém leve viés altista, sugerindo que o fluxo comprador ainda não foi totalmente dissipado.
A volatilidade média permanece elevada, com range diário de cerca de 50 pontos, o que mantém o Dólar Futuro atrativo para estratégias de day trade e operações de scalping durante a sessão matinal.
No campo fundamental, a moeda americana oscila em linha com os rendimentos dos Treasuries, que seguem pressionados por expectativas de juros altos nos EUA por um período prolongado. Esse cenário global de incerteza limita o apetite por risco e mantém o dólar em patamares firmes frente às moedas emergentes.
O Euro Futuro (BMF:EURV25) também acompanha essa dinâmica, operando próximo da média móvel de 200 dias e mantendo configuração indefinida no gráfico diário. A moeda europeia permanece consolidada entre R$ 6,30 e R$ 6,42, sem rompimentos relevantes nas últimas sessões.
Um fechamento acima de R$ 6,42 poderia liberar espaço para avanço em direção a R$ 6,60 ou R$ 6,75, enquanto a perda da base de R$ 6,30 reabriria espaço para movimento corretivo, mirando R$ 6,17 e R$ 5,93.
O IFR do euro também se mantém próximo da neutralidade, reforçando o cenário de consolidação. A falta de tendência clara é reflexo da busca por equilíbrio entre o Banco Central Europeu e o Federal Reserve em relação às taxas de juros, o que tem deixado o câmbio sem direção firme.
Para os traders da B3, o quadro atual de lateralidade no dólar e no euro sugere prudência. Apesar de o viés estrutural ainda favorecer o dólar, a ausência de volume direcional e a proximidade de resistências pedem cautela em novas posições.
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