Bitcoin mantém estabilidade em US$ 114 mil nesta segunda-feira (27/10), enquanto Solana se destaca altcoins

Mercado de criptomoedas opera com volatilidade mista nas últimas 24 horas, com Bitcoin e Ethereum em leve baixa, altcoins divididas e ETFs na B3 registrando altas expressivas em meio ao alívio nas tensões comerciais EUA-China.

O mercado de criptomoedas fechou esta segunda-feira (27/10) com um tom de cautela otimista, após uma sessão marcada por volatilidade ao longo das últimas 24 horas. Pela manhã no Brasil, por volta das 9h, o setor já mostrava sinais de recuperação tímida, impulsionado pelo alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que ajudou a estabilizar os ativos digitais. À tarde, as cotações oscilaram, com mínimas registradas em torno das 14h devido a uma realização de lucros pontual, mas o início da noite trouxe uma leve consolidação, evitando quedas mais acentuadas. No geral, o Bitcoin (COIN:BTCUSD) e o Ethereum (COIN:ETHUSD) operaram em território negativo, mas altcoins como Solana (COIN:SOLUSD) se destacaram com ganhos, enquanto os ETFs de cripto na B3, como o HASHDEX Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (BOV:HASH11), brilharam com altas robustas. O volume total negociado superou os US$ 160 bilhões, refletindo o interesse contínuo dos investidores em meio a um cenário macroeconômico global ainda incerto.

O Bitcoin (COIN:BTCUSD), principal termômetro do mercado cripto, apresentou um desempenho estável, mas com leve recuo nas últimas 24 horas. A criptomoeda abriu em US$ 114.474,58 e fechou em US$ 114.468,42, com uma variação negativa de US$ -74,55 (-0,07%). Durante o período, registrou máxima de US$ 116.422,34 e mínima de US$ 114.432,83, mostrando uma consolidação acima dos US$ 114 mil em um dia de pouca emoção. Esse movimento reflete a resiliência do ativo, que se beneficia da acumulação institucional, mas também da cautela com possíveis correções de curto prazo.

No mercado de futuros da B3, o Bitcoin Futuro (BMF:BITV25) seguiu tendência similar, com abertura em R$ 616.640,00 e fechamento em R$ 616.800,00, registrando uma variação positiva de R$ 17.740,00 (+2,96%). A máxima do dia foi de R$ 623.840,00, enquanto a mínima chegou a R$ 616.000,00, destacando um volume negociado de 370.426 contratos. Esse desempenho superior ao spot indica otimismo local entre investidores brasileiros, que veem no derivativo uma hedge contra flutuações cambiais, especialmente com o Dólar/Real (FX:USDBRL) volátil.

Virando o foco para o Ethereum (COIN:ETHUSD), a segunda maior criptomoeda por capitalização registrou uma queda moderada nas últimas 24 horas. O ativo abriu em US$ 4.130,88 e fechou em US$ 4.130,76, com variação de US$ -27,46 (-0,66%). A máxima foi de US$ 4.254,23 e a mínima de US$ 4.124,82, com o preço se mantendo acima dos US$ 4.100 em uma sessão de baixa liquidez. Apesar da retração, o Ethereum continua atraindo atenção com avanços na rede, como a atualização Pectra, que pode impulsionar adoção em DeFi e NFTs.

Os contratos futuros de Ethereum na B3, via Ethereum Futuro (BMF:ETHZ25), não tiveram negociações ativas nesta segunda-feira (27/10), permanecendo sem variação registrada. Com o mercado fechado para o ativo, investidores aguardam o próximo pregão para avaliar impactos do desempenho spot, que pode influenciar a estratégia de hedge local em um contexto de juros elevados no Brasil.

Entre as altcoins de maior capitalização, o panorama foi misto, com destaques positivos e negativos ao longo do dia. Pela manhã, Solana (COIN:SOLUSD) liderou os ganhos, abrindo em US$ 198,78 e fechando estável no mesmo patamar, com variação de US$ -1,28 (-0,64%), máxima de US$ 205,32 e mínima de US$ 198,26. Já à noite, o ativo testou resistências próximas dos US$ 200, impulsionado por volumes crescentes em ecossistemas DeFi. Ripple (COIN:XRPUSD) seguiu em baixa, abrindo e fechando em US$ 2,63, com variação de US$ -0,020 (-0,75%), máxima de US$ 2,70 e mínima de US$ 2,60. Cardano (COIN:ADAUSD) também recuou, de US$ 0,6693 para o mesmo valor, com -1,75% (US$ -0,0119), máxima de US$ 0,6938 e mínima de US$ 0,6669. Dogecoin (COIN:DOGEUSD) completou o quadro negativo, fechando em US$ 0,20164 (-1,99%, US$ -0,0041), com máxima de US$ 0,20955 e mínima de US$ 0,20118. Esses movimentos destacam uma “altseason” em desenvolvimento, com Solana se sobressaindo graças à sua escalabilidade.

Os ETFs de criptomoedas negociados na B3 foram o ponto alto do dia, atraindo fluxo de capital local em meio à volatilidade global. O HASHDEX Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (BOV:HASH11) abriu em R$ 86,33 e fechou em R$ 86,33, mas com impressionante variação de R$ 3,22 (+3,87%), máxima de R$ 87,22 e mínima de R$ 86,02, em um volume de 278.153 ações. O Hashdex Ethereum ETF (BOV:ETHE11) brilhou ainda mais, abrindo em R$ 64,51 e fechando no mesmo patamar, com alta de R$ 2,81 (+4,55%), máxima de R$ 66,00 e mínima de R$ 64,40. Já o QR CME CF Solana Dollar ETF (BOV:QSOL11) registrou abertura em R$ 13,19 e fechamento em R$ 13,19, variação de R$ 0,42 (+3,29%), máxima de R$ 13,44 e mínima de R$ 13,12. Esses ganhos refletem o apetite por exposição indireta às criptos na bolsa de valores brasileira, especialmente com o Bitcoin Futuro (BMF:BITFUT) e Ethereum Futuro (BMF:ETHFUT) como referências.

Em resumo, o mercado de criptomoedas nesta segunda-feira (27/10) demonstrou resiliência apesar das leves quedas no Bitcoin (COIN:BTCUSD) e Ethereum (COIN:ETHUSD), com altcoins como Solana (COIN:SOLUSD) roubando a cena e os ETFs na B3, a exemplo do HASHDEX Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (BOV:HASH11), impulsionando o otimismo local. Esse movimento reforça o peso crescente das criptomoedas no portfólio global, influenciado por fatores geopolíticos como o alívio EUA-China e a adoção institucional via BlackRock.

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