
CVC Brasil foi a terceira maior alta ontem no Ibovespa: análise técnica aponta possível alvo em R$ 2,10 para 28 de outubro.
As ações de CVC Brasil (BOV:CVCB3) explodiram 3,33% no pregão de 27 de outubro, fechando em R$ 1,86 e garantindo a terceira maior alta do Ibovespa em um dia de otimismo seletivo. O volume recorde de 10,5 milhões de ações reflete apetite renovado após sequência de ganhos, como os 5,88% de 24 de outubro, com o papel agora colado à resistência de R$ 2,02 em meio a sinais de reversão técnica.
A análise de candlesticks do Scanner ADVFN destaca uma narrativa de transição altista. O Pombo-correio (Homing Pigeon) de 22 de outubro sinaliza reversão clássica após consolidação, reforçado pelas Linhas de Separação de Alta em 20 e 23 de outubro. Apesar de neutros como a Linha de Confiança de 03 de outubro, o padrão ignora a Contra-ataque de Baixa de 29 de setembro, sugerindo que compradores assumem controle se o volume persistir acima de 10 milhões.
Suportes e resistências confirmam o potencial explosivo. Com R$ 1,64 como piso imediato — testado em 17 de outubro —, o rompimento de R$ 2,02 pavimenta o caminho para R$ 2,10 e até R$ 2,34, com upside teórico de 3.469,95% até o máximo histórico de R$ 65,33. Uma quebra do suporte para R$ 1,53 ampliaria perdas, mas o momentum recente minimiza esse risco em um setor de turismo em recuperação.
Indicadores técnicos equilibram otimismo com cautela: 38% altistas, incluindo Trix ascendente e Parabólico SAR para compra, contrastam com 31% baixistas como Estocástico sobrecomprado e CCI acima de 100, alertando para pullback. Neutros como IFR (30-70) e MACD sugerem estabilidade, favorecendo entradas em dips para capturar o viés de alta das médias de 5 períodos.
Esse cenário técnico ressoa com as últimas notícias sobre CVC Brasil (BOV:CVCB3). Em outubro de 2025, a empresa avançou na desalavancagem ao pré-pagar R$ 150 milhões em dívidas, reduzindo o endividamento líquido e alinhando-se à reestruturação de debêntures anunciada em setembro de 2024, que estendeu prazos para outubro de 2028 com amortizações semestrais a partir de 2026.
A Fitch reafirmou o rating BBB(bra) em 2025, elevando a perspectiva para positiva, sinalizando confiança na capacidade de honrar obrigações em um ambiente de Selic projetada em 15%. Apesar do prejuízo de R$ 46,3 milhões no 2T25 — 109,4% pior que o ano anterior —, a receita líquida cresceu 16,3%, com Ebitda ajustado positivo, e analistas do BTG Pactual destacam fluxo de caixa operacional melhorando apesar de capex.
A volatilidade persiste: após queda de -1,06% em outubro, as ações acumulam alta anual em 2025, impulsionadas por vendas domésticas sólidas no turismo. O Bradesco BBI mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 5,10, citando desalavancagem como catalisador para rentabilidade em 2026, enquanto o Itaú BBA vê upside de 30% no setor, comparando CVCB3 a pares como CVC Corp.
Em 27 de outubro, a abertura em alta veio após rumores de parcerias em pacotes sustentáveis, mas realização limitou ganhos. Para concorrentes como Decolar (BOV:DECO34), desafios semelhantes em conversão de reservas pressionam, mas a escala da CVC Brasil (BOV:CVCB3) e foco em digitalização — com IA para personalização de viagens — diferenciam, mitigando impactos de dólar abaixo de R$ 5,50 pela primeira vez em 2025.
A estratégia de trade para terça-feira (28/10) capitaliza essa dinâmica: compra longa em R$ 1,85-R$ 1,90, stop em R$ 1,80 e alvo em R$ 2,02, com risco-recompensa de 1:2. Volume acima de 10 milhões confirmaria rompimento, alinhado à perspectiva positiva da Fitch. Para cautelosos, venda curta abaixo de R$ 1,64, mas o viés altista favorece longs em um Ibovespa sensível a consumo.
O Ibovespa, com foco em consumo discricionário, pode amplificar movimentos em CVC Brasil (BOV:CVCB3) nesta terça, especialmente com agendas de varejo como Magazine Luiza (BOV:MGLU3). Traders monitoram o Estocástico para reversões, enquanto desalavancagem e rating positivo surgem como trunfos para um 2026 de retornos. Posições limitadas equilibram a sobrecompra técnica com otimismo fundamental.
Em resumo, a análise técnica de CVC Brasil (BOV:CVCB3) via Scanner ADVFN revela um ativo em possível ascensão: padrões de reversão contra alertas de pullback, eclipsados por notícias de alívio financeiro. Para 28 de outubro, a estratégia de compra transforma volatilidade em oportunidade, premiando visão de longo prazo no turismo.
Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.
Aviso ao Investidor: A análise técnica apresentada neste artigo é exclusivamente para fins informativos e educacionais, com base em dados extraídos da ferramenta Scanner ADVFN. Não constitui recomendação ou oferta de compra ou venda de qualquer ativo financeiro. Investimentos envolvem riscos, e decisões devem ser tomadas com base em avaliação própria ou consulta a profissionais financeiros qualificados. A ADVFN e os autores não se responsabilizam por perdas, danos (diretos, indiretos ou incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes do uso destas informações. O desempenho passado não garante resultados futuros. Invista com cautela e responsabilidade.
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