O dólar à vista (FX:USDBRL) encerrou esta quinta-feira (16/10) em queda de 0,35%, cotado a R$5,4433, acompanhando o enfraquecimento global da moeda norte-americana e o fluxo positivo de capital estrangeiro para o país. No acumulado do ano, a divisa já recua 11,91%. O movimento reflete tanto o cenário internacional mais favorável a emergentes quanto a manutenção da Selic em 15%, que segue atraindo investidores para o mercado local.
A queda do dólar nesta quinta-feira (16/10) foi reforçada por fatores domésticos e externos. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,4% em agosto, abaixo da projeção de 0,6%, o que reforça a leitura de uma economia em ritmo moderado e sustenta a postura mais conservadora da política monetária. Além disso, falas do diretor do BC, Nilton David, durante evento do UBS BB em Washington, indicaram que a autoridade vê a Selic atual, em 15% ao ano, como suficientemente restritiva, mantendo o apetite estrangeiro por ativos brasileiros. O mercado também monitora o impasse fiscal após a suspensão de regra do TCU, o que pode limitar ganhos futuros.
No exterior, o dólar perdeu força frente às principais divisas globais e emergentes, após comentários de membros do Federal Reserve indicarem que cortes de juros estão próximos. O diretor Christopher Waller defendeu uma redução para apoiar o mercado de trabalho, enquanto Stephen Miran sugeriu corte de 50 pontos-base — ainda que espere decisão de 25 pontos-base na reunião de outubro. O índice do dólar (CCOM:DXY) recuava 0,18%, a 98,492 pontos, pressionado pela valorização do euro, da libra e de moedas de emergentes como o peso mexicano e o rand sul-africano.
Na B3, o contrato futuro de dólar (BMF:DOLFUT) para novembro — o mais negociado — recuou 0,17%, a R$5,4635, acompanhando o desempenho do dólar à vista, mas com leve diferença de variação, refletindo a precificação dos próximos ajustes do Federal Reserve e o prêmio de risco embutido nos juros locais. A curva de câmbio futuro segue bem ancorada, com investidores avaliando o impacto da reunião entre Brasil e Estados Unidos sobre tarifas comerciais.
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Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
1/10/2025 | 5,3279 | 5,3285 | 0,11% | 0,006 |
2/10/2025 | 5,3388 | 5,3394 | 0,2% | 0,0109 |
3/10/2025 | 5,3353 | 5,3359 | -0,07% | -0,0035 |
6/10/2025 | 5,3101 | 5,3107 | -0,47% | -0,0252 |
7/10/2025 | 5,3495 | 5,3506 | 0,75% | 0,0399 |
8/10/2025 | 5,3435 | 5,3441 | -0,12% | -0,0065 |
9/10/2025 | 5,3745 | 5,3751 | 0,58% | 0,031 |
10/10/2025 | 5,5025 | 5,5031 | 2,38% | 0,128 |
13/10/2025 | 5,4611 | 5,4617 | -0,75% | -0,0414 |
14/10/2025 | 5,4713 | 5,4719 | 0,18% | 0,0102 |
15/10/2025 | 5,4618 | 5,4624 | -0,13% | -0,007 |
16/10/2025 | 5,442 | 5,4426 | -0,36% | -0,0198 |
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