
Minério de ferro encerra o dia com leve alta em Dalian e estabilidade em Singapura. Vale avança na B3 e na NYSE nesta segunda-feira (22/12).
O mercado de minério de ferro encerrou a segunda-feira (22/12/2025) com sinais de resiliência, em um pregão marcado por equilíbrio entre oferta global e demanda consistente das siderúrgicas chinesas. Enquanto os contratos negociados na China avançaram moderadamente, o mercado internacional manteve preços estáveis, cenário que deu sustentação às ações da Vale, que fecharam em alta tanto na bolsa de valores brasileira quanto em Nova York.
Na Bolsa de Dalian, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro apresentou desempenho positivo, encerrando o dia com alta de 0,58%, cotado a 781,5 yuans por tonelada, equivalente a aproximadamente US$ 111,01. Ao longo do pregão, o ativo operou com abertura próxima de 775 yuans, máxima em 784 yuans e mínima ao redor de 772 yuans, refletindo compras pontuais diante de uma oferta mais restrita de minério de maior teor. Já na Bolsa de Singapura, o contrato de referência para janeiro mostrou variação negativa marginal de 0,05%, com fechamento em US$ 104,65 por tonelada, após oscilar entre a mínima de US$ 104,00 e a máxima de US$ 104,85. No mercado à vista, o minério com teor de 62% de ferro (CFR China) foi negociado próximo de US$ 106,94 por tonelada, reforçando a estabilidade dos preços internacionais.
Esse comportamento do minério de ferro teve reflexo direto nas ações da Vale (BOV:VALE3), que avançaram 2,92%, encerrando o pregão cotadas a R$ 72,92, após variarem entre R$ 70,81 na mínima e R$ 73,37 na máxima do dia. Em Nova York, os papéis da mineradora brasileira Vale (NYSE:VALE) também fecharam em alta, com ganho de 3,38%, cotados a US$ 13,15, acompanhando o movimento positivo das commodities metálicas no mercado internacional.
Entre as mineradoras globais, o tom foi majoritariamente construtivo. Na Austrália, a BHP Group (ASX:BHP) registrou avanço de 1,66% em sua listagem local, beneficiada por perspectivas mais favoráveis para minério de maior qualidade, enquanto seus ADRs negociados nos Estados Unidos também fecharam em alta. Já a Rio Tinto (LSE:RIO) apresentou ganhos de 1,59% em Londres, refletindo a mesma dinâmica de preços mais firmes e menor pressão vendedora no curto prazo.
Nos Estados Unidos, o setor de mineração também teve um dia positivo. A Cleveland-Cliffs (NYSE:CLF) subiu 4,61%, reagindo à recuperação dos preços do aço e do minério, enquanto a ArcelorMittal (NYSE:MT) avançou 0,96%, acompanhando a melhora do sentimento global em torno das commodities metálicas. Esses movimentos reforçam a leitura de que o mercado segue atento aos fundamentos de oferta e demanda, especialmente à evolução da atividade industrial na China.
No Brasil, além da Vale, a CSN Mineração (BOV:CMIN3) encerrou o dia em alta de 0,95%, a R$ 5,31, refletindo o ambiente mais favorável para o minério de ferro, apesar de fatores corporativos específicos ainda influenciarem a volatilidade do papel.
Com preços sustentados acima dos principais níveis psicológicos e mineradoras reagindo de forma positiva, o minério de ferro segue como um dos principais vetores de influência sobre o desempenho do mercado brasileiro. O investidor pode acompanhar as cotações do minério e das principais commodities em tempo real na Central de Commodities da ADVFN.
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