
A Exxon Mobil (NYSE:XOM) reportou resultados mistos no 3º trimestre na manhã de sexta-feira, 31 de outubro de 2025. O lucro ajustado foi de US$ 1,88 por ação, superando a estimativa de US$ 1,82, enquanto a receita ficou em US$ 85,3 bilhões, abaixo dos US$ 87,7 bilhões esperados. O relatório apontou produção recorde e retorno consistente ao acionista, com a Exxon conseguindo equilibrar preços menos favoráveis com eficiência, escala e portfólio de alto valor.
As ações recuaram cerca de 1,7% após a divulgação, em verificação realizada durante o pré-mercado. A Exxon Mobil também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:EXXO34).
O lucro líquido caiu 12% para US$ 7,55 bilhões (US$ 1,76 por ação), frente a US$ 8,61 bilhões um ano antes, pressionado por petróleo mais barato e custos maiores. Ainda assim, Darren Woods, presidente e CEO, destacou que o lucro por ação superou períodos comparáveis com Brent entre US$ 65 e US$ 75, apoiado por execução operacional.
A produção total avançou para 4,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia, acima de 4,58 milhões um ano antes. Os pilares foram recordes na Guiana, com mais de 700 mil barris/dia brutos, e na Bacia Permiana, com quase 1,7 milhão boe/dia, elevando volumes e diluindo custos unitários.
Por segmento, o Upstream lucrou US$ 5,68 bilhões no trimestre, sustentado por volumes vantajosos e preços um pouco melhores. Energy Products (refino e marketing) somou US$ 1,8 bilhão com margens fortalecidas por interrupções de oferta e maior utilização. Chemicals rendeu US$ 515 milhões e Specialties, US$ 740 milhões, apesar de margens mais fracas.
O caixa operacional atingiu US$ 14,8 bilhões e o fluxo de caixa livre foi de US$ 6,3 bilhões, mesmo com despesas de capital elevadas. A companhia devolveu US$ 9,4 bilhões aos acionistas no trimestre, combinando US$ 4,2 bilhões em dividendos e US$ 5,1 bilhões em recompras, em linha com o plano anual.
A Exxon anunciou dividendo de US$ 1,03 por ação para o 4º trimestre, aumento de 4%, mantendo uma sequência de 43 anos de altas anuais. No ano, os retornos somam US$ 27,8 bilhões, e a meta de recompras permanece firme, apoiada por balanço conservador e liquidez confortável.
Em investimentos, os gastos em caixa no trimestre foram de US$ 8,6 bilhões; no acumulado de 2025, US$ 20,9 bilhões. A administração projeta que o capex anual fique ligeiramente abaixo do piso do intervalo de US$ 27 bilhões a US$ 29 bilhões, priorizando projetos de maior retorno e cronogramas adiantados, como Yellowtail.
A disciplina de custos segue central: as economias estruturais acumuladas desde 2019 superaram US$ 14 bilhões, com mais US$ 2,2 bilhões apenas em 2025. Esses ganhos compensaram parcialmente margens químicas no fundo do ciclo, depreciação maior e volumes-base menores após desinvestimentos realizados ao longo do ano.
O perfil financeiro permanece forte, com índices dívida/capital de 13,5% e dívida líquida/capital de 9,5%, além de caixa de US$ 13,9 bilhões ao fim do período. Essa estrutura sustenta a capacidade de financiar crescimento orgânico, recompras e dividendos, mesmo com o petróleo mais volátil e margens cíclicas.
Estratégia e execução seguem alinhadas: crescimento na Guiana e Permiana, expansão em materiais de carbono e investimento em poder computacional (Discovery 6) mantém a produtividade e recuperação de reservas.
Fonte da imagem: Heute / Reuters
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