Freeport-McMoRan se beneficiará dos preços mais altos do cobre e do ouro

O HSBC elevou a classificação da Freeport-McMoRan (NYSE:FCX) de Hold para Buy e aumentou seu preço-alvo de US$ 43 para US$ 50, citando um ambiente favorável aos preços do cobre e do ouro, o que deve impulsionar os lucros, mesmo que a mineradora enfrente contratempos operacionais em sua principal mina Grasberg, na Indonésia.

O cobre superou outros metais básicos e a granel neste ano em meio a interrupções no fornecimento, enquanto os metais preciosos atingiram máximas em várias décadas.

O HSBC afirmou que a Freeport está bem posicionada para capitalizar essas tendências favoráveis ​​de preço e observou que as ações da empresa recentemente ficaram atrás de seus pares. A Grasberg, que representa cerca de 3% do fornecimento global de cobre e desempenha um papel fundamental nos lucros da Freeport, está sob força maior desde uma onda de lama mortal em setembro.

Embora o HSBC tenha reduzido suas previsões de produção para os próximos anos, projetando apenas um aumento gradual, ele enfatizou que as premissas de preços mais altos dos metais mais do que compensam essas revisões.

Outros analistas também acreditam que as preocupações em torno de Grasberg são exageradas. O Citi chamou a Freeport de “uma rara oportunidade de comprar ações da maior mineradora de cobre do mundo com desconto”, observando que os problemas operacionais em Grasberg não são estruturais e que a produção deve se recuperar. Bernstein argumentou, de forma semelhante, que a reação do mercado ao incidente foi muito severa.

A avaliação do HSBC usa uma combinação de fluxo de caixa descontado e múltiplos EV/EBITDA, levando a uma meta de US$ 50 por ação — cerca de 17% acima do preço atual de US$ 41.

O banco alertou, no entanto, que os riscos de queda permanecem, incluindo preços de metais mais fracos do que o esperado, atrasos em Grasberg e desafios regulatórios na Indonésia e nos EUA.

A Freeport-McMoRan também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:FCXO34).

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