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FTSE 100 encerrou em queda de 0,9% nesta sexta-feira (17/10) em dia de discursos de membros do BoE

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Os mercados britânicos viveram uma sexta-feira (17/10) de forte volatilidade, marcada pelos discursos de dois membros do Comitê de Política Monetária (CPM) do Banco da Inglaterra (BoE). O economista-chefe Huw Pill e a vice-governadora Sarah Breeden abordaram temas sensíveis da política monetária, o que trouxe incerteza aos investidores e pressionou os principais índices da bolsa de valores de Londres. O FTSE 100 (LSE:UKX) encerrou o dia em queda de 0,9%, refletindo o tom cauteloso das falas, enquanto o FTSE 250 (LSE:MCX) e o FTSE TechMARK recuaram 1,0% e 1,4%, respectivamente.

Logo nas primeiras horas do dia, o discurso de Huw Pill, às 06h35, trouxe um tom mais conservador quanto à trajetória dos juros. Ele destacou que o BoE “ainda precisa ver sinais consistentes de desaceleração inflacionária antes de considerar cortes na taxa básica”. A declaração foi recebida com preocupação pelos investidores, que vinham precificando uma postura mais flexível da autoridade monetária para o final de 2025.

Já no início da tarde, às 13h30, foi a vez de Sarah Breeden, que reforçou o compromisso do BoE com o controle da inflação, mas reconheceu que a política restritiva já começa a impactar o crédito e a atividade econômica. Segundo ela, “há indícios de desaquecimento do mercado de trabalho e desaceleração nos empréstimos, o que deve ser monitorado de perto”. O mercado interpretou essa fala como um possível sinal de moderação nas próximas reuniões.

No câmbio, a libra esterlina (FX:GBPUSD) perdeu força frente ao dólar norte-americano (FX:USDBRL), sendo cotada a 1,3432, em leve queda de 0,13%, refletindo a busca global por segurança. Contra o euro (FX:EURGBP), a moeda britânica também recuou marginalmente para 0,8685, mostrando que o sentimento de cautela foi generalizado. A única exceção foi frente ao iene japonês (FX:GBPJPY), com valorização de +0,17%, influenciada pelo enfraquecimento do iene após dados mistos no Japão.

O mercado acionário britânico reagiu com aversão ao risco. Setores cíclicos e de tecnologia foram os mais penalizados, com o FTSE AIM 100 caindo 2,2%. Empresas de energia e mineração também tiveram desempenho fraco, acompanhando a queda nas commodities metálicas, especialmente cobre e minério de ferro, que pressionaram empresas como Rio Tinto (LSE:RIO) e Anglo American (LSE:AAL).

Os rendimentos dos títulos soberanos do Reino Unido, os gilts, subiram ligeiramente após os discursos, com os papéis de 10 anos sendo negociados próximos de 4,31%. Essa movimentação reflete o aumento das expectativas de que o BoE mantenha juros elevados por mais tempo, reforçando o cenário de política monetária restritiva.

Apesar do pessimismo, analistas ressaltam que o BoE está num ponto delicado do ciclo, equilibrando a necessidade de conter a inflação sem sufocar o crescimento econômico. A leitura do mercado é que, enquanto os dados de preços ao consumidor e de salários não apontarem uma tendência clara de arrefecimento, a autoridade monetária seguirá prudente.

A libra também se desvalorizou frente a outras moedas de mercados emergentes e pares do G10, como o dólar australiano (FX:GBPAUD) e o dólar canadense (FX:GBPCAD), ambos registrando quedas de cerca de 0,5%. Esse movimento indica uma fuga moderada de capitais do mercado britânico para ativos considerados mais seguros, como o dólar norte-americano e os títulos do Tesouro dos EUA.

Para investidores, o dia foi de ajustes e reposicionamentos. A percepção de que o Reino Unido pode manter uma política monetária mais rígida até o início de 2026 reacendeu o debate sobre a resiliência da economia britânica. O cenário ainda é de incerteza, mas a expectativa é de que novos dados de inflação e atividade possam redefinir as apostas para a trajetória dos juros nas próximas semanas.

O fechamento negativo do FTSE 100 (LSE:UKX) a 9.354,57 pontos, acompanhado da desvalorização da libra, mostra que o humor dos mercados segue dependente da comunicação do BoE. O foco dos investidores agora se volta para as próximas reuniões do comitê e eventuais atualizações nos relatórios econômicos do banco central.

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