O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), amplamente visto como uma prévia do PIB brasileiro, apresentou crescimento de 0,40% em agosto em relação a julho, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (16/10) pelo Banco Central (BC). O resultado representa uma reversão da queda de 0,5% registrada em julho, sinalizando uma retomada parcial do ritmo da economia após um mês de contração.
Apesar do avanço, o número veio abaixo das projeções de analistas consultados pela Reuters, que esperavam uma alta de 0,6%. O desempenho indica que, embora a economia siga mostrando resiliência, o ritmo de expansão ainda é moderado, com setores como indústria e serviços demonstrando recuperação desigual.
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Para o mercado financeiro, o resultado do IBC-Br tende a reforçar a percepção de estabilidade no cenário econômico, mas sem força suficiente para alterar de forma relevante as expectativas sobre os próximos passos da política monetária. A variação abaixo do esperado pode influenciar o comportamento dos contratos futuros de juros (BMF:DI1FUT) e do dólar à vista (FX:USDBRL), além de afetar o humor dos investidores na bolsa de valores (BOV:IBOV).
No contexto atual, em que o Banco Central avalia o ritmo de cortes da taxa Selic, a leitura de um crescimento mais moderado reforça a cautela quanto ao estímulo monetário. Para o investidor, o dado serve como um termômetro importante da atividade real e ajuda a calibrar expectativas sobre a trajetória do PIB nos próximos meses.
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Resumo econômico – IBC-Br de agosto de 2025
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB brasileiro, recuou 2,38% em agosto de 2025, passando de 112,98 pontos em julho para 110,29 pontos na série sem ajuste sazonal. Já na série dessazonalizada, que elimina os efeitos pontuais do calendário, o índice avançou 0,40%, de 108,22 para 108,66 pontos, sugerindo que a economia manteve ritmo moderado de crescimento.
Entre os componentes, a Agropecuária registrou retração significativa após um pico em julho, enquanto a Indústria e os Serviços apresentaram leve recuperação no mês. O setor de Impostos também mostrou avanço discreto, refletindo melhora na arrecadação.
O resultado reforça a percepção de que a economia brasileira segue em trajetória de desaceleração, mas sem sinal de retração estrutural. A leve alta do IBC-Br dessazonalizado indica que a atividade ainda se mantém resiliente, apoiada pelo mercado de trabalho e pelo consumo das famílias.
No cenário de mercado, a leitura pode influenciar as apostas sobre os próximos passos da política monetária. A manutenção do crescimento modesto reforça o espaço para continuidade dos cortes graduais na taxa Selic, o que tende a impactar positivamente o contrato futuro de Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT) e os títulos públicos prefixados, ao mesmo tempo em que pode gerar leve pressão de alta sobre o dólar (FX:USDBRL).
(BC)
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