
Balanço do 3T25 da Marcopolo decepciona com receita abaixo do esperado e vendas domésticas em baixa, pressionando top 5 quedas do Índice Bovespa.
Nesta sexta-feira (31/10), o Ibovespa (BOV:IBOV) subiu 0,51% para 149.540,43 pontos, mas nem todos os papéis acompanharam o ritmo positivo, com o setor industrial sentindo o impacto de resultados corporativos mistos. O maior tombo ficou com a Marcopolo S.A. (BOV:POMO4), fabricante de ônibus urbanos, rodoviários e micro-ônibus sob marcas como Marcopolo e Volare, cujas ações despencaram 10,54% para R$ 7,89 após divulgar lucro líquido de R$ 329,6 milhões no terceiro trimestre, queda de 1,8% ante o ano anterior, e receita operacional líquida de R$ 2,505 bilhões que, apesar de crescer 8,2%, ficou aquém das projeções do mercado devido à desaceleração de 15% nas vendas internas.
A segunda maior baixa foi da Telefônica Brasil S.A. (BOV:VIVT3), operadora de telecomunicações com a marca Vivo oferecendo serviços de telefonia móvel, fixa e internet banda larga, que recuou 6,04% para R$ 32,02 mesmo após reportar lucro líquido de R$ 1,9 bilhão no terceiro trimestre, alta de 13,3% e acima das expectativas da LSEG, com o mercado reagindo à pressão de custos operacionais e à concorrência acirrada no segmento móvel.
Em terceiro lugar entre as perdas, a TIM S.A. (BOV:TIMS3), empresa de telecom com foco em planos móveis e serviços digitais sob a marca TIM, caiu 2,40% para R$ 24,38, influenciada pelo mesmo ambiente setorial desafiador que elevou despesas e comprimiu margens apesar do crescimento reportado por pares.
A Raízen S.A. (BOV:RAIZ4), joint venture do setor de biocombustíveis e distribuição com produtos como etanol Shell V-Power e combustíveis Ultragaz, ocupou a quarta posição com baixa de 2,06% para R$ 0,94, refletindo preocupações com a volatilidade nos preços do açúcar e etanol após um trimestre de resultados ainda não divulgados, mas com o índice de consumo (ICON) limitando perdas maiores.
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Fechando o top 5 das maiores desvalorizações, a C&A Modas S.A. (BOV:CEAB3), varejista de moda com lojas físicas e e-commerce sob a marca C&A, perdeu 1,63% para R$ 16,25, penalizada pela alta nos juros futuros que encarece o crédito ao consumidor e pela desaceleração nas vendas do varejo de vestuário em um cenário de confiança ainda frágil.
No setor de energia e commodities, a Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3), gigante do petróleo com marcas como BR Distribuidora e gasolina Podium, fechou em baixa com PETR4 a -0,30% para R$ 29,80 e PETR3 a -0,47% para R$ 31,51, reagindo à redução de 1,7% no preço do gás natural a partir de novembro que impacta receitas de distribuidoras, apesar da comemoração pela retirada do Artigo 45-A da MP do Setor Elétrico. A Vale S.A. (BOV:VALE3), por outro lado, não fechou em baixa, subindo com o lucro acima do esperado.
Já no setor financeiro, as empresas que terminaram o dia no vermelho incluíram o Banco Bradesco S.A. (BOV:BBDC4), com serviços bancários e cartões under the brand Bradesco, caindo 0,06% para R$ 18,09 em meio a margens apertadas; o BTG Pactual (BOV:BPAC11), unidade de investimento com produtos como fundos BTG, recuando 0,24% para R$ 49,00; a Caixa Seguridade Participações S.A. (BOV:CXSE3), focada em seguros habitacionais Caixa, com -0,99% para R$ 15,00; e a Porto Seguro S.A. (BOV:PSSA3), seguradora com apólices auto Porto, perdendo 1,05% para R$ 48,05, todas pressionadas pelo repique nos DI que eleva custos de captação.
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O pregão desta sexta-feira (31/10) destacou a seletividade do Ibovespa, onde o índice industrial (BOV:INDX) subiu 0,67% mas papéis como Marcopolo sofreram com a decepção nos números domésticos, enquanto o S&P 500 Futuro (CCOM:US500) positivo não evitou correções localizadas.
As cinco maiores baixas – Marcopolo, Telefônica Brasil, TIM, Raízen e C&A – concentraram cerca de 25% do impacto negativo no índice, mostrando como resultados corporativos individuais podem contrabalançar o viés altista geral da bolsa de valores brasileira.
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