Mercado europeu subiu com FTSE 100 em alta de 0,67%. Sanções à Rússia e disparada do petróleo impulsionaram o dia

As principais bolsas de valores da Europa encerraram em alta nesta quinta-feira (23/10), sustentadas pelo setor de energia e por resultados corporativos positivos. O avanço do petróleo, que saltou cerca de 5% após novas sanções da União Europeia e dos Estados Unidos contra a Rússia, impulsionou as ações do segmento e ajudou o índice Stoxx 600 a se aproximar de sua máxima histórica. Entre os índices, o FTSE 100 (LSE:UKX) foi o destaque positivo do dia, com alta de 0,67%. O principal indicador econômico divulgado nesta quinta-feira foi o relatório trimestral da Antofagasta, que reduziu as projeções de oferta de cobre para 2025, reforçando o otimismo do mercado com o setor de recursos básicos.

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Reino Unido:
A bolsa de valores de Londres encerrou em terreno positivo, com o FTSE 100 (LSE:UKX) avançando 0,67% e renovando recordes de fechamento. O movimento foi puxado por altas expressivas das ações da Shell (LSE:SHEL) e BP (LSE:BP.), que subiram após o salto do petróleo Brent (CCOM:OILBRENT). A Unilever (LSE:ULVR) também contribuiu para o bom humor do mercado, ao divulgar crescimento acima das projeções nas vendas trimestrais. O fortalecimento do setor energético compensou preocupações com o cenário de inflação e política monetária, enquanto o Banco da Inglaterra (BoE) segue monitorando sinais de desaceleração econômica.

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Zona do Euro:
O índice Euronext 100 (EU:N100) subiu 0,57%, impulsionado pelas ações de energia e tecnologia. O relatório da Antofagasta, que previu menor oferta de cobre em 2025, sustentou a valorização do setor de recursos básicos. Investidores também repercutiram a manutenção da política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE), que reforçou discurso de cautela quanto a novos cortes de juros diante da volatilidade global e das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

Alemanha:
Em Frankfurt, o DAX (DBI:DAX) encerrou com alta de 0,21%, refletindo ganhos moderados após a divulgação de dados mistos da indústria. A confiança empresarial mostrou leve melhora em relação à projeção de mercado, mas ainda abaixo do resultado anterior. A perspectiva de uma economia mais resiliente, mesmo sob juros elevados, sustentou o otimismo dos investidores, que mantêm atenção aos próximos passos do BCE e à política fiscal alemã.

França:
O CAC 40 (EU:PX1) avançou 0,23%, impulsionado pelo salto de 8,4% da Kering (EU:KER), após divulgação de receita acima das estimativas. Por outro lado, as ações da Renault (EU:RNO) e Carrefour (EU:CA) recuaram após apresentarem projeções mais cautelosas. A leitura dos indicadores de confiança do consumidor ficou próxima da projeção de mercado, reforçando percepção de estabilidade na economia francesa.

Itália:
Em Milão, o FTSE MIB (BITI:FTSEMIB) subiu 0,44%, beneficiado pela valorização das ações de bancos e energia. A divulgação de novos dados sobre a produção industrial veio em linha com a projeção, mostrando leve recuperação frente ao resultado anterior. A melhora do sentimento econômico europeu também ajudou a reduzir a volatilidade no mercado de renda variável italiano.

Portugal:
O PSI 20 (EU:PSI20) teve alta de 0,58%, liderando os ganhos entre as bolsas do sul da Europa. O bom desempenho foi impulsionado por papéis do setor energético e de telecomunicações, após indicadores locais de consumo mostrarem estabilidade. O mercado reagiu positivamente à perspectiva de manutenção da política fiscal e ao ambiente de juros estáveis.

Holanda:
O AEX (EU:AEX) avançou 0,82%, impulsionado por ações de tecnologia e energia. O desempenho refletiu a valorização das gigantes europeias do setor e a melhora da confiança nos negócios. O índice foi um dos destaques da sessão, acompanhando a tendência de alta generalizada no continente.

Mercado cambial europeu:
Nas últimas 24 horas, o euro (FX:EURUSD) teve leve alta de 0,03% frente ao dólar norte-americano (FX:USDBRL), cotado a 1,161. A libra esterlina (FX:GBPUSD), por sua vez, recuou 0,26% frente ao dólar, enquanto caiu 0,27% em relação ao euro (FX:EURGBP), refletindo maior procura por moedas consideradas seguras. A valorização do euro também foi observada frente ao real brasileiro (FX:EURBRL), enquanto o euro e a libra seguiram voláteis diante das incertezas sobre juros nos Estados Unidos e decisões dos bancos centrais europeus.

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