Minério de ferro fecha em baixa em Dalian e Singapura; Vale (BOV:VALE3) | (NYSE:VALE) e mineradoras internacionais acompanham movimento nesta sexta-feira (17/10).
Nesta sexta-feira (17/10), o mercado de minério de ferro registrou leve retração nas bolsas asiáticas, pressionado por incertezas sobre a demanda chinesa e atritos comerciais globais. A commodity, que vinha de um período de estabilidade, apresentou quedas moderadas tanto na China quanto em Singapura, influenciando o desempenho das ações de mineradoras, incluindo a Vale no Brasil.
No fechamento, os contratos futuros do minério de ferro para entrega em janeiro de 2026 na Bolsa de Dalian fecharam em 776,5 iuanes por tonelada, recuando 0,51% em relação ao pregão anterior. Já na Singapore Exchange (CCOM:IRONSG), o contrato para novembro caiu 0,65%, sendo negociado a US$ 104,25 por tonelada, enquanto o mercado à vista apresentou cotação de US$ 104,90, com queda de 0,62%.
No Brasil, as ações da Vale (BOV:VALE3) | (NYSE:VALE) registraram leve baixa, refletindo a retração das cotações internacionais. Na B3, VALE3 encerrou o pregão a R$ 60,13 (-0,28%), enquanto no mercado norte-americano, os ADRs NYSE:VALE acompanharam o movimento de baixa. Outras mineradoras brasileiras, como CSN Mineracao S.A (BOV:CMIN3), também sentiram pressão, ainda que em menor intensidade, com queda de 0,18% no fechamento do dia.
Entre as mineradoras internacionais, a Rio Tinto (LSE:RIO) | (ASX:RIO) se destacou por preparar o primeiro embarque de minério de ferro de seu projeto Simandou, na Guiné, estocando cerca de 2 milhões de toneladas para entrega em novembro, o que pode pressionar a oferta global. A australiana BHP (ASX:BHP) | (LSE:BHP) apresentou recuo de 1,35%, enquanto a americana Cleveland Cliffs (NYSE:CLF) registrou baixa de 2,06%. A ArcelorMittal (LSE:MT) também fechou em queda, com queda de 0,80% nos papéis listados na Europa.
Na China, o setor siderúrgico continua mostrando sinais de desaceleração, com redução na demanda de aço para construção civil. Apesar disso, a produção diária de metais quentes se manteve em patamar elevado, limitando perdas mais acentuadas no minério. Analistas destacam que a estabilidade da produção ainda ajuda a sustentar parcialmente os preços, embora as incertezas macroeconômicas mantenham a cautela.
Nos Estados Unidos, mineradoras como a Cleveland Cliffs (NYSE:CLF) e empresas de commodities diversificadas também refletem o clima de aversão a risco global, com investidores monitorando a situação comercial entre EUA e China. A tensão entre os países continua a impactar as expectativas de demanda por minério de ferro e aço.
Bloco de fatores que influenciaram o mercado de minério de ferro:
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🌏 Demanda chinesa em desaceleração: setor de construção civil menos aquecido, impactando o consumo de aço.
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⚖️ Tensões comerciais globais: atritos entre EUA e China afetam expectativas de crescimento industrial.
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⛏️ Oferta global crescente: embarques de Simandou (Rio Tinto) e produção de BHP aumentam pressão sobre preços.
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💰 Impacto sobre mineradoras brasileiras: Vale e CSN sentem o efeito da retração nas cotações internacionais.
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🔄 Produção ainda resiliente: apesar das quedas, a produção diária de metais quentes na China mantém demanda estável.
Com a volatilidade nos mercados internacionais, investidores acompanham de perto o desempenho das mineradoras e as cotações do minério de ferro.
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