Petrobras avança no licenciamento ambiental do bloco FZA-M-59, após reunião com o Ibama

Estatal reafirma confiança na emissão da licença para explorar a Margem Equatorial, considerada uma nova fronteira estratégica para o aumento de reservas

A Petrobras (BOV:PETR4) informou nesta quinta-feira (16/10) que se reuniu com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para prestar esclarecimentos técnicos sobre o processo de licenciamento ambiental do bloco FZA-M-59, localizado na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira — região vista como uma nova fronteira estratégica para o aumento de reservas de petróleo e gás do país.

Segundo a estatal, todas as dúvidas apresentadas pelo órgão ambiental foram sanadas. Ao final do encontro, o Ibama declarou que os esclarecimentos foram “suficientes para dar seguimento ao processo”, abrindo caminho para a análise final e possível emissão da licença de operação.

A Petrobras destacou, em nota, que “prestou todos os esclarecimentos necessários ao órgão ambiental” e segue confiante de que a autorização será concedida em breve, fruto do trabalho técnico conjunto entre as equipes da companhia e do Ibama.

A reunião representa um passo relevante dentro do plano estratégico da estatal de expandir sua atuação exploratória na Margem Equatorial — região que, segundo a empresa, pode ser a chave para reposição de reservas e manutenção da produção nacional nos próximos anos.

Às 14h00, as ações preferenciais da Petrobras (BOV:PETR4) recuavam 0,40%, cotadas a R$ 29,63 na bolsa de valores brasileira (B3). O papel abriu o pregão a R$ 29,74, atingiu máxima de R$ 29,81 e mínima de R$ 28,86, com volume negociado de 12,6 milhões de ações. Apesar da leve queda, investidores acompanham com otimismo os desdobramentos do licenciamento, que podem destravar novos investimentos de exploração.

A Petrobras é uma das maiores companhias integradas de energia do mundo, com atuação em exploração, produção, refino, transporte e comercialização de petróleo, gás natural e derivados. A estatal também tem avançado em projetos de descarbonização e diversificação de portfólio energético. Entre seus principais concorrentes estão empresas como a Prio (BOV:PRIO3), 3R Petroleum (BOV:RRRP3) e Enauta (BOV:ENAT3).