PETR4 e PETR3 sobem na B3, enquanto ADRs da estatal nos EUA acompanham recuperação parcial do mercado de petróleo.
Nesta segunda-feira (20/10), a Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR) apresentou movimentações discretas nas bolsas de valores, refletindo tanto a oscilação dos preços do petróleo quanto fatores internos ligados à empresa. Na B3, as ações preferenciais PETR4 avançaram 0,13%, fechando em R$ 29,77, enquanto as ações ordinárias PETR3 recuaram ligeiramente 0,38%, cotadas a R$ 31,52.
Nos Estados Unidos, os ADRs da Petrobras registraram desempenho positivo. O PBR subiu 0,69%, alcançando US$ 11,72, enquanto o PBR.A teve valorização de 1,09%, encerrando em US$ 11,08, sinalizando que os investidores internacionais reagiram de forma otimista a anúncios recentes da estatal.
O desempenho das ações da Petrobras refletiu parcialmente a queda registrada nos preços do petróleo internacional hoje. O Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) para dezembro fechou em US$ 56,94, recuando 0,56%, enquanto o Brent (CCOM:OILBRENT) caiu 0,78%, cotado a US$ 60,785. Apesar da pressão vinda da commodity, os ativos da Petrobras conseguiram se sustentar, beneficiados por medidas estratégicas da companhia.
Entre os fatores internos que impactaram o desempenho da Petrobras, destacam-se:
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Redução da gasolina: A estatal anunciou recuo de 4,9% no preço da gasolina para distribuidoras, a partir de 21 de outubro, a segunda redução do ano;
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Licença ambiental: Obtenção da licença do Ibama para perfuração do primeiro poço na Bacia da Foz do Amazonas, região que pode adicionar 6,2 bilhões de barris de óleo recuperáveis;
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Potencial de reservas: O anúncio reforça a expectativa de expansão da produção futura e impacto positivo na percepção de valor da companhia.
No cenário internacional, a Petrobras apresentou desempenho misto em comparação a pares globais. A Shell (LSE:SHEL) avançou 0,74%, a Exxon Mobil (NYSE:XOM) subiu 0,41%, enquanto a BP (LSE:BP) teve alta de apenas 0,30%. Por outro lado, a TotalEnergies (EU:TTE) recuou 0,40%, mostrando que a Petrobras se manteve competitiva em meio à volatilidade global.
Os investidores também monitoraram os efeitos das tensões geopolíticas e das decisões da Opep+. O aumento de produção menor do que o esperado trouxe volatilidade ao mercado, mas manteve projeções firmes de demanda para o petróleo, criando um cenário de cautela, porém favorável a empresas com potencial de expansão, como a Petrobras.
Analistas destacam que a continuidade das medidas estratégicas da Petrobras, aliadas à perspectiva de crescimento na Bacia da Foz do Amazonas, podem sustentar a valorização de seus ativos no curto prazo, mesmo diante da oscilação dos preços do petróleo no mercado internacional.
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