Petrobras (PETR3 e PETR4) fecha dia em leve queda com projetos estratégicos e volatilidade do petróleo

PETR4 e PETR3 recuam na B3, ADRs PBR e PBR.A têm leve baixa na NYSE. Mercado reage a preços internacionais do petróleo e anúncios da companhia.

O desempenho da Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) nesta sexta-feira, 03 de outubro de 2025, refletiu um dia de cautela nos mercados, com as ações preferenciais (PETR4) fechando a R$ 31,03, recuo de 0,16%, e as ordinárias (PETR3) encerrando a R$ 33,05, queda de 0,81% na B3. Nos Estados Unidos, os ADRs PBR e PBR.A registraram leves quedas de 0,08% e 0,26%, cotados a US$ 12,43 e US$ 11,60, respectivamente.

A movimentação das ações acompanha o desempenho do petróleo internacional, que apresentou estabilidade, com o Brent (CCOM:OILBRENT) cotado a US$ 64,315 (-0,02%) e o WTI (CCOM:OILCRUDE) a US$ 60,57 (-0,08%). A Petrobras segue sensível a variações nos preços globais da commodity, especialmente diante de expectativas de demanda e decisões estratégicas sobre novos projetos de produção.

Hoje, a companhia reforçou sua presença no setor de transição energética ao anunciar parceria com a Amazon Brasil para desenvolver soluções de combustíveis de baixo carbono no transporte logístico. A iniciativa visa reduzir emissões e ampliar a eficiência energética, alinhando a Petrobras à crescente agenda ESG do mercado.

No campo de exploração e produção, a Petrobras iniciou a concorrência para a contratação do FPSO P-91, 12ª unidade a ser instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma terá capacidade para 180 mil barris de petróleo por dia e 12 milhões de metros cúbicos de gás, reforçando o papel estratégico da companhia no abastecimento nacional e na expansão da exportação de gás natural.

Comparando com outras empresas internacionais do setor, a Petrobras teve desempenho mais contido em relação a companhias como Exxon Mobil (NYSE:XOM), Chevron (NYSE:CVX) e Shell (LSE:SHEL), que registraram altas de até 1,55% no fechamento desta sexta-feira, influenciadas por expectativas de recuperação de demanda e cotações firmes do petróleo.

Analistas também destacam que o desempenho da Petrobras foi impactado por fatores técnicos: na análise diária de PETR4, o suporte está em R$ 31,02 e a resistência em R$ 32,80, com próximos níveis críticos em R$ 30,84 e R$ 32,94. A companhia apresenta indicadores mistos, com 38,46% sinalizando baixa, 7,69% alta e 53,85% neutro, mostrando cautela no curto prazo.

A análise de candlestick mostra tendências neutras, enquanto o Parabólico SAR indica mercado para venda, mas o estocástico sugere reversão de alta em caso de recuperação do preço. A média móvel simples de 21 períodos aponta baixa, reforçando a atenção de investidores quanto a possíveis correções técnicas.

Entre os fatores que influenciaram o dia da Petrobras, destacam-se:

• Volatilidade do petróleo: Preços do Brent e WTI mantiveram leve queda, influenciando as ações na B3 e ADRs na NYSE.

• Projetos estratégicos: Lançamento do FPSO P-91 e expectativa de pico de produção no campo de Búzios até 2033.

• Parceria ESG: Memorando com a Amazon Brasil para combustíveis de baixo carbono fortalece a imagem da empresa no mercado de energia sustentável.

Para investidores que desejam acompanhar de perto a evolução do preço das ações da Petrobras, é possível acompanhar PETR4 em tempo real na ADVFN.