Petróleo avança nesta terça-feira (07/10) com Brent e WTI em alta. PETR4 acompanha com moderação

WTI e Brent encerram o dia no positivo. Petrobras sobe, enquanto PRIO recua na bolsa de valores brasileira nesta terça-feira (07/10).

O mercado de petróleo encerrou a terça-feira (07/10) em leve alta, sustentado por expectativas de redução nos estoques norte-americanos e pela recuperação parcial das cotações internacionais após dias de volatilidade. O movimento foi acompanhado de perto pelos investidores na bolsa de valores brasileira (B3), com destaque para o desempenho positivo das ações da Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A), que reagiram de forma moderada ao avanço das commodities energéticas no exterior.

O petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) fechou o dia em US$ 65,60 por barril, após registrar mínima de US$ 64,44 e máxima de US$ 65,71, com alta de 0,32% no pregão. Já o petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE), referência norte-americana, avançou 0,48%, terminando a US$ 61,83, após oscilar entre US$ 60,58 e US$ 61,86 ao longo do dia. O ganho modesto reflete o equilíbrio entre as preocupações com a desaceleração da demanda global e a redução do dólar frente a outras moedas, o que tornou o barril mais atrativo para compradores internacionais.

Na B3, as ações da Petrobras ON (BOV:PETR3) subiram 0,18%, cotadas a R$ 32,94, enquanto os papéis preferenciais (BOV:PETR4) avançaram 0,26%, para R$ 30,80. O movimento acompanhou o otimismo do mercado internacional e a melhora dos preços do petróleo, ainda que as incertezas fiscais no Brasil e o cenário político sigam impondo volatilidade.

Na Bolsa de Nova York (NYSE), os ADRs da Petrobras (NYSE:PBR) caíram 0,08%, cotados a US$ 12,35, enquanto os papéis preferenciais (NYSE:PBR.A) subiram 0,35%, a US$ 11,59, refletindo um ajuste técnico de fim de sessão e o comportamento misto do dólar frente a moedas emergentes.

Entre as demais petroleiras brasileiras, o pregão foi misto. PetroRio (BOV:PRIO3) recuou 0,47%, para R$ 37,73, pressionada por realização de lucros e menor volume de negociação. PetroReconcavo (BOV:RECV3) teve alta de 0,89%, encerrando a R$ 12,46, impulsionada por expectativas positivas sobre produção no trimestre. Brava Energia (BOV:BRAV3) caiu 0,80%, cotada a R$ 17,45, enquanto Pet Manguinhos (BOV:RPMG3) amargou queda expressiva de 8,33%, a R$ 2,20, sendo a maior baixa do segmento na sessão.

No cenário internacional, as gigantes do setor também tiveram desempenho misto. A britânica Shell (NYSE:SHEL) | (LSE:SHEL) subiu 0,86%, cotada a US$ 74,91, enquanto a Chevron (NYSE:CVX) avançou 0,49%, a US$ 154,77, apoiadas pela leve recuperação dos preços do petróleo. A ConocoPhillips (NYSE:COP) ganhou 0,36%, fechando em US$ 95,25, e a norueguesa Equinor (NYSE:EQNR) valorizou 0,28%, a US$ 25,44.

Por outro lado, a TotalEnergies (NYSE:TTE | EU:TTE) recuou 0,86%, a US$ 50,87, impactada por ajustes em projeções de produção, enquanto a BP (NYSE:BP) | (LSE:BP.) caiu 0,80%, a US$ 34,55, acompanhando um movimento mais cauteloso de investidores europeus. A italiana ENI (BIT:E) teve leve alta de 0,40%, cotada a €35,50, em meio à recuperação das margens de refino no continente.

A Exxon Mobil (NYSE:XOM) manteve-se estável, a US$ 114,20, após divulgar estimativas indicando que o fluxo de caixa deve permanecer sólido no trimestre, mesmo com a leve desaceleração do preço médio do barril. O desempenho equilibrado das majors norte-americanas reflete o ambiente de incerteza sobre a política de produção da OPEP+ e as projeções de demanda global para o último trimestre do ano.

Apesar da oscilação modesta, o mercado de petróleo segue desempenhando papel central sobre o mercado financeiro global e a bolsa de valores brasileira. A commodity continua sendo um dos principais vetores de volatilidade, influenciando diretamente as expectativas de inflação e o comportamento das ações ligadas ao setor de energia.

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