WTI e Brent registram valorização; Petrobras (PETR3 | PETR4 | PBR | PBR.A) e demais empresas do setor acompanham volatilidade do mercado global de petróleo.
Nesta terça-feira, 21 de outubro de 2025, o mercado de petróleo apresentou sessão volátil, mas terminou o pregão com ganhos moderados. A commodity reagiu à mínima recente registrada na segunda-feira, em meio a fatores geopolíticos e expectativas sobre negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Investidores seguiram atentos também aos dados de estoques de petróleo divulgados pelo Departamento de Energia dos EUA.
Mercado de petróleo
O Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) abriu o dia a US$56,90, oscilou entre mínima de US$56,37 e máxima de US$58,08, fechando em US$57,55, com alta de US$0,60 (+1,05%). Já o Brent (CCOM:OILBRENT) teve abertura a US$60,78, mínima de US$60,27 e máxima de US$61,90, encerrando o pregão em US$61,38, alta de US$0,56 (+0,91%).
Resumo do dia em tópicos:
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Abertura: WTI US$56,90 | Brent US$60,78
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Máxima: WTI US$58,08 | Brent US$61,90
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Mínima: WTI US$56,37 | Brent US$60,27
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Fechamento: WTI US$57,55 (+1,05%) | Brent US$61,38 (+0,91%)
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Fatores de influência: tensões geopolíticas, negociações EUA-China, dados de estoques nos EUA
Empresas petrolíferas brasileiras
Na B3, os papéis da Petrobras registraram queda mesmo com a valorização do petróleo. As ações ordinárias (BOV:PETR3) fecharam a R$31,20 (-1,14%), enquanto as preferenciais (BOV:PETR4) encerraram a R$29,54 (-0,71%). Nos EUA, os ADRs da Petrobras (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) recuaram 0,69% e 1,08%, respectivamente.
Outras empresas do setor apresentaram variações mistas:
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PetroRio (BOV:PRIO3) fechou a R$35,08, recuo de 0,93%.
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PetroReconcavo (BOV:RECV3) avançou 0,49%, encerrando a R$12,31.
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Pet Manguinh (BOV:RPMG3) teve forte queda de 10,30%, a R$2,09.
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Brava Energia (BOV:BRAV3) recuou 5,97%, fechando a R$14,18.
O CEO da Petrobras destacou que o avanço nas negociações com o Ibama pode acelerar novas licenças na Foz do Amazonas, região estimada com até 30 bilhões de barris. Além disso, a produção no pré-sal atingiu recorde em setembro de 2025, segundo dados divulgados pela Agência Brasil.
Empresas petrolíferas internacionais
Entre as grandes empresas internacionais, o desempenho foi misto:
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BP (LSE:BP) avançou 0,82%, a US$413,80.
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Shell (LSE:SHEL) teve leve alta de 0,22%, fechando a US$2.717,00.
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TotalEnergies (EPA:TTE) subiu 0,29%, a US$52,65.
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ConocoPhillips (NYSE:COP) recuou 0,75%, a US$86,41.
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Chevron (NYSE:CVX) fechou em US$153,79, queda de 0,45%.
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Exxon Mobil (NYSE:XOM) praticamente estável, encerrando em US$112,71 (+0,01%).
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Equinor ASA (OSE:EQNR) avançou 0,17%, a US$23,21.
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ENI (BIT:E) recuou 0,60%, a US$34,59.
Analistas internacionais apontam que as grandes petroleiras estão em um ponto de inflexão, com lucros pressionados e necessidade de adaptação diante de cenários de transição energética.
Conclusão
Apesar da alta do petróleo nesta terça-feira, a cautela permanece no setor, refletindo preocupações com a oferta global, a geopolítica e o cenário macroeconômico. A volatilidade das commodities mantém a atenção de investidores e reforça a relevância das empresas de exploração de petróleo para a economia brasileira. Para acompanhar em tempo real o desempenho das commodities, acesse a Central de Commodities da ADVFN.
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