
WTI e Brent registram ganhos robustos no dia. Petrobras (BOV:PETR3 | BOV:PETR4 | NYSE:PBR | NYSE:PBR.A) avança na B3 e NYSE, enquanto PRIO3 sobe em meio a volatilidade global.
O mercado de petróleo viveu um dia de euforia na quinta-feira (23/10), com os preços da commodity disparando mais de 5% em resposta às novas sanções impostas pelos Estados Unidos contra produtores russos, reacendendo temores sobre a oferta global. Essa alta repentina não só animou traders em todo o mundo, mas também ecoou diretamente nas bolsas, especialmente na B3, onde ações ligadas ao setor de exploração de petróleo ganharam tração em um Ibovespa volátil. Para investidores que acompanham de perto as commodities, esse movimento reforça como eventos geopolíticos podem transformar o dia a dia do mercado financeiro, criando oportunidades – e riscos – em tempo real.
O Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE), referência norte-americana, abriu o dia a 60,185 dólares por barril e registrou uma máxima de 62,155 dólares, com mínima em 59,695 dólares, fechando em 61,62 dólares – uma variação absoluta de +1,57 dólares e +2,62% em relação ao pregão anterior. Já o Petróleo Brent (CCOM:OILBRENT), benchmark global, iniciou em 63,99 dólares, tocou 65,80 dólares no pico e caiu a 63,52 dólares no fundo, encerrando a 65,285 dólares, com alta de +1,29 dólares ou +2,02%. Esses ganhos foram impulsionados pela redução no comércio de petróleo entre Índia e Rússia, além da queda nos estoques americanos, criando um cenário de escassez percebida que elevou a commodity a patamares não vistos em semanas.
No Brasil, a Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) foi a grande beneficiada, com as ações ordinárias (PETR3) fechando a 31,98 reais, alta de 0,23 reais ou 0,72%, após máxima de 32,66 reais e mínima de 31,89 reais. As preferenciais (PETR4) subiram para 30,19 reais, ganho de 0,34 reais ou 1,14%, com pico em 30,72 reais e vale em 30,11 reais. Na NYSE, o ADR PBR encerrou a 11,87 dólares (+0,14 dólares ou +1,19%), e PBR.A a 11,21 dólares (+0,13 dólares ou +1,17%). Essa performance reflete não só a alta do petróleo, mas também comentários positivos da ex-presidente da ANP, Magda Chambriard, sobre a disposição da estatal em elevar a mistura de biodiesel para 25%, e avanços na perfuração na Foz do Amazonas, sinalizando um futuro promissor para a companhia.
Outras empresas brasileiras do setor também sentiram o impacto positivo: a PetroRio (BOV:PRIO3) fechou a 36,86 reais, alta de 0,65 reais ou 1,80%, com máxima de 37,38 reais e mínima de 36,61 reais, beneficiada pela estratégia de expansão em campos maduros. A PetroReconcavo (BOV:RECV3) avançou para 12,61 reais (+0,16 reais ou +1,29%), tocando 12,86 reais no alto e 12,44 reais no baixo, impulsionada pela eficiência em ativos onshore. Já a Pet Mangurinho (BOV:RPMG3) foi exceção, caindo para 2,08 reais (-0,03 reais ou -1,42%), limitada por volumes baixos e foco em refino. Esses movimentos destacam como a commodity impulsiona o ecossistema petroleiro na B3, onde o setor responde por uma fatia significativa do Ibovespa.
No exterior, gigantes da exploração de petróleo negociadas na NYSE também brilharam: a ConocoPhillips (NYSE:COP) encerrou a 90,08 dólares (+2,67 dólares ou +3,05%), com máxima de 90,99 dólares; a Chevron (NYSE:CVX) a 156,56 dólares (+0,99 dólares ou +0,64%), pico de 158,5883 dólares; e a Exxon Mobil (NYSE:XOM) a 115,71 dólares (+1,00 dólar ou +0,87%), máxima de 116,85 dólares. Essas altas reforçam a correlação global, onde sanções russas elevam o apetite por produtores ocidentais, beneficiando portfólios diversificados.
Além da NYSE, empresas internacionais em outras bolsas registraram ganhos: a Shell (LSE:SHEL) no Reino Unido fechou a 2.840,50 libras (+79,50 libras ou +2,88%), com máxima de 2.862 libras; a ENI (BITI:E) na Itália a 36,20 euros (+0,77 euros ou +2,17%), pico de 36,38 euros; a Equinor (OSL:EQNR) na Noruega a 24,97 dólares (+1,00 dólar ou +4,17%), máxima de 25,105 dólares; e a TotalEnergies (EPA:TTE) na França a 62,58 euros (+0,33 euros ou +0,53%), apesar de uma condenação por greenwashing que adicionou ruído ao dia.
- Fatores que influenciaram os preços do petróleo: Sanções dos EUA contra petroleiras russas reduziram oferta; queda nos estoques americanos e ajuste no comércio Índia-Rússia apertaram o mercado; negociações EUA-China trouxeram alívio comercial, sustentando demanda.
- Fatores que influenciaram a Petrobras: Alta da commodity impulsionou receitas; comentários sobre biodiesel e perfuração na Foz do Amazonas reforçaram confiança; projeção de crescimento de 60% em 25 anos atraiu investidores.
- Outros destaques: PRIO3 e RECV3 seguiram o petróleo, mas RPMG3 caiu por foco em refino; internacionais como COP e XOM ganharam com reposicionamento global.
Em um mercado onde o petróleo dita o ritmo, esses movimentos na quinta-feira (23/10) destacam a interconexão entre geopolítica, commodities e ações na B3, oferecendo lições valiosas para quem navega pela volatilidade. Para quem busca oportunidades em energia, o dia reforça a importância de monitorar sanções e estoques – fatores que podem transformar um pregão comum em um dia de ganhos expressivos. Acompanhe em tempo real na Central de Commodities da ADVFN e ajuste sua estratégia com dados frescos.
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