Irani Papel e Embalagens (RANI3) mostra sinais de alta com padrões de candlestick recentes e potencial de valorização em rompimento de resistência.
As ações da Irani (BOV:RANI3) fecharam a semana de 13 a 17 de outubro em estabilidade, após um período de forte volatilidade, refletindo a atenção do mercado para as iniciativas estratégicas da companhia e para a aprovação da 6ª emissão de debêntures verdes.
No gráfico diário, o suporte está em R$ 8,52 e a resistência em R$ 8,78. Um rompimento desse último nível pode projetar o ativo para testar resistências subsequentes em R$ 8,95, R$ 9,17 e R$ 9,45, com potencial de alcançar até R$ 9,84, máximo histórico do papel.
A análise técnica indica equilíbrio entre forças compradoras e vendedoras, com 3 de 13 indicadores sinalizando alta, 3 de baixa e 7 neutros. O CCI e o parabólico SAR sugerem condições favoráveis para movimentos altistas em curto prazo.
Candlesticks recentes, como o Harami de Cruz de Alta e Alcate de Fundo formados em 20/10, reforçam sinais de reversão positiva, indicando que a pressão vendedora perdeu força e o ativo pode retomar tendência ascendente.
O programa de recompra de ações, anunciado em setembro, permite aquisição de até 10% das ações em circulação, o que deve reforçar a liquidez e aumentar potencial de valorização, beneficiando acionistas e dividendo por ação.
Nos últimos trimestres, a Irani reportou forte crescimento do lucro líquido, com R$ 112 milhões no 2T25, um aumento de 168,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado por ganhos operacionais e tributários, além da valorização de ativos florestais.
O mercado acompanha de perto a execução de projetos sustentáveis, como a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) em Santa Catarina, financiada pela emissão de debêntures verdes de R$ 120 milhões, consolidando a estratégia de modernização e investimentos verdes da empresa.
Apesar dos desafios macroeconômicos e da volatilidade nos preços de matérias-primas, a perspectiva de crescimento da Irani é positiva, reforçada pelo desempenho operacional e pela retomada de iniciativas estratégicas.
Para os traders, a faixa entre suporte e resistência será determinante nos próximos pregões, definindo se a tendência de alta se confirma ou se o ativo realizará ajustes em direção ao suporte em R$ 8,50.
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