
Sabesp foi a quinta maior baixa ontem do Ibovespa: análise técnica realizada pelo Scanner ADVFN aponta suporte firme e alvo R$ 135 para 28 de outubro — ação estratégica ou perda de momentum?
As ações de Sabesp (BOV:SBSP3) registraram a quinta maior desvalorização do Ibovespa em 27 de outubro, fechando em R$ 131,92 com queda de 1,24%, em um pregão de realização após ganhos recentes como os 2,53% de 24 de outubro. O volume de 2,15 milhões de ações reflete cautela do mercado, mas o papel se apoia próximo ao suporte de R$ 121,61, em um contexto técnico de consolidação que pode preceder uma reversão, impulsionada por catalisadores fundamentais.
A análise de candlesticks do Scanner ADVFN destaca tensão imediata com a Nuvem Negra (Dark Cloud Cover) de 27 de outubro, que sinaliza exaustão compradora após toques em R$ 135,40. No entanto, padrões altistas recentes, como os Três Soldados Brancos de 16 de outubro e o Harami de Alta de 13 de outubro, contrabalançam os Três Corvos Negros de início de outubro, sugerindo que a fraqueza é temporária e uma consolidação acima de R$ 130 pode reacender o momentum.
Suportes e resistências delineiam um cenário de alto potencial. Com R$ 121,61 como piso imediato, o rompimento acima de R$ 327,00 — o histórico máximo — oferece upside de 148,2%, embora o foco curto prazo seja testar R$ 135-140. Uma violação do suporte para R$ 120,11 ou R$ 115,53 ampliaria perdas, mas o viés de longo prazo, pós-privatização, minimiza esse risco com investimentos robustos.
Indicadores técnicos reforçam neutralidade com inclinação altista: 38% sinalizam alta, liderados pelas médias móveis de 5 e 21 períodos em ascensão e Trix ascendente, enquanto o HILO e Parabólico SAR favorecem compras. Alertas baixistas como CCI acima de 100 e rompimento da banda superior indicam pullback, mas 46% neutros (incluindo IFR 30-70) sugerem estabilidade, ideal para entradas em dips.
Esse quadro técnico ganha urgência com as últimas notícias sobre Sabesp (BOV:SBSP3). Em 27 de outubro, a companhia aprovou a emissão de R$ 5 bilhões em debêntures, reforçando o plano de investimentos pós-privatização concluída em julho de 2024, que já elevou receitas e reduziu vazamentos em 15%, conforme relatório trimestral. O movimento, com vencimentos em 2030-2035, financia expansões em saneamento, aliviando pressões de caixa.
Os resultados do 2T25 foram excepcionais, com lucro 77% maior, impulsionando alta de 10% nas ações em agosto e liderança no Ibovespa. Analistas do Bradesco BBI elevaram o preço-alvo para R$ 174 em outubro de 2025, reiterando preferência pelo setor de utilities, citando execução pós-privatização e ajustes na revisão tarifária. O UBS BB projeta dividend yield de 3,6% em 2025 saltando para 11,3% em 2029, atraindo income hunters.
A primeira revisão tarifária desde a privatização, marcada para dezembro de 2025 e efetiva em 2026, é o elefante na sala. Conduzida pela ARSESP, o processo atualiza a RAB (base de ativos regulatória) estimada em R$ 85,9 bilhões para 2024, com Goldman Sachs prevendo alta de 12% na tarifa econômica — variando de 3% a 17% dependendo da metodologia. Isso pode adicionar R$ 8-23 por ação, mas gera volatilidade, como visto na queda de ontem.
A emenda regulatória de fim de 2024 permite revisões anuais até 2030, visando universalização de serviços, com reajuste nominal de ~3% para 2026 no cenário UBS. Apesar de penalidades potenciais por metas não atingidas impactarem o RAB, o Itaú BBA vê upside de 30% nas ações, alinhando-se à emissão de debêntures como sinal de confiança na execução.
No pregão de 27 de outubro, a leve alta reportada em algumas fontes (0,68% para R$ 132,51) contrasta com a queda consolidada, destacando sensibilidade a rumores de revisão. Para pares como Copasa (BOV:CSMG3), desafios semelhantes em saneamento pressionam, mas a escala da Sabesp (BOV:SBSP3) e foco em capex de R$ 410M-1,2B para 2026 diferenciam, mitigando riscos.
A estratégia de trade para terça-feira (28/10) navega essa encruzilhada: compra longa em R$ 131,00-R$ 132,00, stop em R$ 130,50 e alvo em R$ 135,00, com risco-recompensa de 1:2. Volume acima de 2,5 milhões confirmaria viés altista, impulsionado pelas debêntures. Para defensivos, venda curta abaixo de R$ 121,61, mas priorize longs dada a projeção de dividendos crescentes.
O Ibovespa, com foco em utilities voláteis, pode amplificar movimentos em Sabesp (BOV:SBSP3) nesta terça, especialmente com agendas de resultados como Equatorial (BOV:EQTL3). Traders monitoram o CCI para reversões, enquanto a revisão de dezembro surge como catalisador de longo prazo. Posições pequenas são cruciais, equilibrando neutralidade técnica e otimismo analítico.
Em síntese, a análise técnica de Sabesp (BOV:SBSP3) via Scanner ADVFN revela um ativo em teste: pressão da Nuvem Negra contra suportes resilientes e notícias como debêntures e revisão tarifária. Para 28 de outubro, a estratégia de compra transforma a queda de ontem em barganha, premiando paciência regulatória. O futuro do saneamento é azul — e lucrativo.
Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.
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