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Vale (VALE3) enfrenta queda nas bolsas em meio a sinais mistos do mercado de commodities

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Desempenho fraco das ações da Vale na B3 e NYSE hoje, apesar de perspectivas positivas para mineradoras brasileiras.

São Paulo, 16 de outubro de 2025 – Em um dia marcado por volatilidade no setor de mineração, as ações da Vale (BOV:VALE3) | (NYSE:VALE) registraram quedas tanto na B3 quanto na NYSE, refletindo preocupações com os preços do minério de ferro e ajustes em recomendações de analistas. Apesar do cenário desafiador, relatórios recentes apontam a empresa como um potencial destaque entre as mineradoras no terceiro trimestre, impulsionada por avanços em metais para transição energética. Essa notícia inédita explora os números do dia, comparações globais e fatores que moldaram o pregão, oferecendo uma visão humanizada para investidores atentos ao mercado financeiro.

O desempenho da VALE3 na B3 hoje foi de queda, com as ações encerrando em R$ 60,34, uma desvalorização de R$ 0,52 ou -0,85% em relação ao fechamento anterior. O pregão começou com abertura em R$ 60,61, alcançando máxima de R$ 60,93 e mínima de R$ 60,07, em um volume negociado de cerca de 21,3 milhões de unidades. Essa retração contrasta com a alta vista na sessão anterior, quando o otimismo com a valorização do minério de ferro impulsionou os papéis, mas hoje o mercado pareceu digerir riscos mais amplos, como a desaceleração na demanda chinesa por commodities.

Do outro lado do Atlântico, a ADR da Vale na NYSE seguiu a tendência negativa, fechando em US$ 11,1054, com perda de US$ 0,0646 ou -0,58%. A sessão americana abriu em US$ 11,15, tocando máxima de US$ 11,19 e mínima de US$ 11,0135, com volume superior a 30 milhões de ações. Esse movimento reflete uma sensibilidade compartilhada aos fatores globais do setor, mas em uma escala mais moderada que na B3, possivelmente devido à diversificação de investidores institucionais nos EUA, que buscam equilíbrio em meio à instabilidade das commodities.

Comparando o desempenho da Vale nas bolsas com os preços do minério de ferro hoje, nota-se uma correlação apertada, mas não linear. O minério de ferro, principal produto da companhia, registrou estabilidade relativa em torno de US$ 100 por tonelada no mercado spot chinês, sem variações drásticas que justifiquem a queda das ações. Enquanto as cotações da commodity se mantiveram firmes, apoiadas por estoques controlados na China, as ações da Vale caíram mais que o esperado, sugerindo que o mercado precificou não só o preço atual, mas projeções de enfraquecimento futuro. Essa desconexão destaca como os papéis da empresa (BOV:VALE3) | (NYSE:VALE) funcionam como um termômetro amplificado das expectativas do setor de commodities.

No front de notícias relacionadas à Vale hoje, vários eventos podem ter influenciado os preços nas bolsas. Analistas do Bank of America (BofA) reiteraram a visão de que a Vale deve ser o grande destaque positivo entre as mineradoras no terceiro trimestre de 2025, graças a uma prévia de resultados favorável divulgada pelo Safra Investimentos. Além disso, um diretor da empresa anunciou investimentos em Indústria 5.0 durante palestra na FIEMG, focando na automação de processos, o que gerou buzz positivo, mas não o suficiente para conter a venda generalizada. Esses desenvolvimentos, somados à inauguração de um novo forno no Pará para produção de níquel, com US$ 480 milhões investidos, pintam um quadro de inovação que pode sustentar ganhos de longo prazo.

Outro fator relevante foi a discussão sobre dividendos, com o Bradesco BBI elevando a possibilidade de um dividendo extraordinário ou recompra de ações em 2026, após redução de US$ 200 milhões em gastos previstos. Isso anima investidores de renda variável, mas o contraponto veio da XP Investimentos, que rebaixou a recomendação para “neutro” com preço-alvo de R$ 66,00, citando riscos na governança e passivos de Brumadinho e Mariana. Apesar dos avanços na resolução desses legados, o mercado pareceu cauteloso, optando por uma postura defensiva no pregão de hoje.

Para contextualizar globalmente, vamos comparar os preços da Vale com outras empresas do segmento de mineração. A BHP Group (NYSE:BHP) | (ASX:BHP) | (LSE:BHP) teve um dia pior, caindo -1,04% na NYSE para US$ 56,1032, superando a Vale em magnitude de perda, possivelmente devido a exposições mais amplas em carvão e petróleo. Já a Rio Tinto (NYSE:RIO) | (LSE:RIO) | (ASX:RIO) registrou declínio modesto de -0,16% na NYSE, fechando em US$ 68,75, saindo-se ligeiramente melhor que a Vale graças a diversificação em alumínio. No lado positivo, a ArcelorMittal (NYSE:MT), com alta de +1,20% para US$ 38,78, foi a grande vencedora do dia, beneficiada por margens melhores no aço. A Cleveland-Cliffs (NYSE:CLF) penou mais, com -2,87% para US$ 13,55, enquanto a CSN Mineração (BOV:CMIN3) caiu -1,06% para R$ 5,59 na B3, alinhada à Vale mas com volume menor.

Essas comparações revelam que a Vale se posicionou no meio do pelotão: pior que ArcelorMittal e Rio Tinto, mas melhor que BHP e Cleveland-Cliffs. Fatores como a dependência excessiva do minério de ferro explicam parte disso, enquanto rivais com portfólios mais diversificados em metais verdes, como níquel e cobre – áreas onde a Vale também avança – se saíram relativamente melhor. No Brasil, a proximidade com a CSN Mineração reforça o impacto local das commodities, mas destaca a resiliência da Vale em volumes de produção.

Para aprofundar os motivos por trás das variações nos preços do minério de ferro e da Vale, aqui vai um resumo em tópicos dos principais influenciadores identificados hoje:

  • Estabilidade nos preços do minério: Cotações spot em torno de US$ 100/t na China, sustentadas por estoques moderados, mas sem picos que impulsionem ações.
  • Prévia de resultados do 3T25: Análises otimistas do Safra e BofA apontam crescimento em cobre e níquel, com produção de cobre no maior nível desde 2020.
  • Investimentos operacionais: Novo forno no Pará eleva capacidade de níquel, sinalizando compromisso com transição energética.
  • Riscos de governança: Avanços em Brumadinho e Mariana melhoram confiança, mas rebaixamento da XP para “neutro” pesa no curto prazo.
  • Perspectiva de dividendos: Possível extraordinário em 2026 anima, mas queda no minério ameaça lucratividade futura.

Em resumo, o dia da Vale foi de consolidação, com quedas nas bolsas refletindo um mercado financeiro em busca de clareza. Para quem acompanha ações e commodities B3, esses movimentos servem como lembrete da interconexão entre minério de ferro e valuations globais. Quer monitorar tudo em tempo real? Acompanhe o desempenho da Vale diretamente na página de cotação da Cotação VALE3 na ADVFN.

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