
Esse é o Bom dia ADVFN, 24 de novembro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operavam em alta, impulsionados pelo aumento das apostas em um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) no próximo mês. O mercado está precificando uma probabilidade de cerca de 70% de um corte de 0,25 ponto percentual.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operavam em alta. O mercado busca retomar o ritmo em semana de feriado de Ação de Graças, depois de uma queda que interrompeu o ímpeto de alta das empresas ligadas à inteligência artificial neste ano. Mesmo com o rali observado em 2025, os principais índices acumulam perdas expressivas em novembro, reflexo de uma reavaliação das avaliações esticadas das companhias de tecnologia avançada.
Fed: o presidente do Fed de Nova York, John Williams, afirmar na sexta-feira que as taxas de juros poderiam cair sem colocar em risco a meta de inflação e ainda proteger o mercado de trabalho. “Considero que a política monetária está sendo modestamente restritiva… Portanto, ainda vejo espaço para um ajuste adicional no curto prazo na faixa da meta da taxa básica para aproximar a postura da política da faixa neutra”, disse Williams.
A Bolsa americana ficará fechada na quinta-feira devido ao feriado de Ação de Graças e encerrará o pregão mais cedo, às 13h (horário da Costa Leste), na sexta-feira.
Na Europa, as bolsas operam em alta, acompanhando a valorização das ações globais, com o ressurgimento das esperanças de um corte na taxa de juros pelo Fed em dezembro.
A Europa tem uma segunda-feira esvaziada de indicadores, mas os mercados britânicos já se antecipam ao Orçamento de Outono de quarta-feira, marcado por expectativas de aumentos de impostos propostos pela ministra Rachel Reeves. Paralelamente, investidores seguem atentos às negociações entre EUA e Ucrânia por um plano de paz, depois que uma versão inicial de 28 pontos foi vista como favorável à Rússia e exigente demais para Kiev.
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única com liquidez comprometida pelo feriado que manteve os mercados do Japão sem negócios. Na Oceania, a BHP subiu em Sydney. A mineradora afirmou que “não está mais considerando uma combinação das duas empresas” após conversas iniciais com o conselho da Anglo.
O índice de referência Kospi fechou em queda de 0,2%, aos 3.846,06 pontos, com as ações da S-Oil recuando 9,1%. As ações da Samsung Electro-Mechanics subiram 3,9% e as SK Square ganharam 3,8%. O índice Hang Seng fechou em alta de 2%, a 25.716,50 pontos em Hong Kong.
Na China continental, o Xangai Composto apresentou alta de 0,05%, a 3.836,77 pontos, e o Shenzhen Composto teve ganho de 0,9%, a 2.390,98 pontos. As ações da Foxconn Indl Internet A despencaram 7,8%, enquanto as do China CITIC Bank recuaram 2,5%. As ações da PetroChina A também caíram 2,5%.
As ações de empresas chinesas de semicondutores caíram após a notícia de que o governo Trump estaria considerando flexibilizar algumas restrições às exportações de chips para a China, o que poderia prejudicar a atratividade dos chips fabricados internamente.
A Semiconductor Manufacturing International(SMIC), a maior fabricante de chips sob encomenda da China e a única capaz de produzir chips avançados, fechou em queda de 1%, após chegarem a cair 7,4% no início da segunda-feira. A Hua Hong Semiconductor recuou 2,49%, enquanto as da ASMPT perderam 0,49%.
O Taiex registrou alta de 0,3% em Taiwan, a 26.504,24 pontos. A Caliway Biopharm foi o maior destaque positivo na sessão, com um avanço de 10%, seguida pela Global Unichip, que teve um salto de 7,0%.
Na Oceania, a BHP subiu 0,6% em Sydney. O analista do Morgan Stanley, Rahul Anand, disse que as declarações da BHP sobre desistência de interesse removem “um fator importante de incerteza” para suas ações. O S&P/ASX 200 ganhou 1,29% em Sydney, a 8.525,10 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 57,84 (-0,38%).
O Brent é negociado a US$ 62,35 (-1,33%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 86.744,95 (-0,84%).
Ouro:
Negociado a US$ 4.067,46 a onça-troy (-0,23%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,44%, a 790,50 iuanes (US$ 111,23).
Brasil:
Dívida pública: O governo federal revisou para cima a projeção de déficit das empresas estatais, que passou de R$ 5,504 bilhões para R$ 9,208 bilhões em 2025. A atualização consta no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º bimestre, divulgado pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento. Segundo o documento, o aumento é atribuído principalmente à reprogramação financeira dos Correios, cuja estimativa de déficit mais do que dobrou neste relatório.
A projeção específica para a estatal postal passou de R$ 2,380 bilhões para R$ 5,808 bilhões, o que a coloca como o maior rombo entre todas as estatais federais em 2025. O plano considera ainda a dedução de R$ 4,248 bilhões em despesas relativas ao Programa de Aceleração do Crescimento, prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Mesmo com essa dedução, o saldo total das estatais permanece pressionado.
Com o novo cálculo, o déficit do Programa de Dispêndios Globais ultrapassou o limite estabelecido pela LDO, que permite um saldo negativo de até R$ 6,215 bilhões após a dedução de gastos vinculados ao PAC. Diante desse descasamento, o governo precisou compensar a diferença por meio do orçamento fiscal e da seguridade social.
A compensação de R$ 2,993 bilhões elevou a projeção de déficit primário agregado para R$ 34,259 bilhões, superando o limite inferior de tolerância definido pela meta fiscal, que admite um rombo de até R$ 30,970 bilhões. A meta central estabelece resultado primário zero, o que obrigou o Executivo a anunciar um contingenciamento de R$ 3,3 bilhões para recompor o equilíbrio projetado. O relatório também detalha ajustes nas estimativas de receitas, despesas e resultados das estatais, refletindo o impacto da crise enfrentada pelos Correios ao longo do ano.
Economia:.
✔️ Banco Master: Os passivos associados ao Banco Master continuam crescendo desde a decretação de sua liquidação extrajudicial e já ultrapassam R$ 56 bilhões, segundo dados divulgados por diferentes órgãos e investigados pelas autoridades. A maior parcela dessa conta está vinculada às garantias que deverão ser acionadas pelo Fundo Garantidor de Créditos, que estima desembolsar R$ 41 bilhões para proteger depósitos e aplicações de clientes da instituição, podendo alcançar até R$ 49 bilhões conforme o avanço da análise sobre a base de credores. Paralelamente, o Banco de Brasília repassou R$ 12,2 bilhões ao Master nos primeiros meses de 2025, operação que a Polícia Federal classifica como irregular por envolver carteiras de crédito consideradas falsas nas investigações da Operação Compliance Zero.
✔️ FGC: o relatório de setembro do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o último publicado pela instituição, mostra que o fundo apresentava ativos avaliados em pouco mais de R$ 161,1 bilhões. Desse total, 5% apenas são ativos de longo prazo (realizáveis em mais de 12 meses), divididos entre aplicações financeiras, títulos e créditos a receber, além de outros bens mantidos para venda.
A maior parte dos ativos do FGC (R$ 153,7 bilhões) tem características de curto prazo, ou seja, disponibilidade para uso praticamente imediata em casos de necessidade, como no socorro aos investidores do Banco Master. Desse total, R$ 148,13 bilhões estão investidos em títulos públicos (R$ 58,6 bilhões) e nas chamadas operações compromissadas (R$ 89,5 bilhões). Os demais R$ 5,7 bilhões estão aplicados em Letras Financeiras e CDBs, além de cotas em fundos exclusivos.
São instituições associadas ao FGC: a Caixa Econômica Federal, os bancos múltiplos, os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as companhias hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo, em funcionamento no País.
Diante da intervenção extrajudicial do Banco Central no Banco Master, as estimativas indicam que o tamanho do buraco deixado pelo banco será de um valor ao redor de R$ 41 bilhões. Esse será o maior resgate a um banco desde a criação do FGC há 30 anos.
✔️ Bitcoin: A queda do bitcoin para a faixa de US$ 82 mil desencadeou um movimento expressivo de resgates em fundos de índice lastreados na criptomoeda. Dados do portal SoSo Value indicam que os ETFs de bitcoin à vista tiveram uma saída conjunta de US$ 903,44 milhões, configurando um dos maiores fluxos negativos recentes. No acumulado da semana, o volume retirado ultrapassa US$ 1,4 bilhão, ampliando o sinal de alerta em um mercado já pressionado pela redução do apetite dos investidores.
✔️ PIX: A nova geração do Mecanismo Especial de Devolução do Pix, conhecida como MED 2.0, passou a ficar disponível no domingo para as instituições financeiras que optarem por adotar imediatamente o sistema. A atualização representa um avanço relevante na forma como o Banco Central estrutura a devolução de valores em situações envolvendo fraude, golpe ou coerção de usuários, ao ampliar a capacidade de rastreamento do caminho percorrido pelos recursos após a transferência contestada.
✔️ Gafisa (GFSA3): afirmou que não possui qualquer relação comercial ou operação financeira junto ao Banco Master que possa vir a ser afetada em virtude da decretação de liquidação extrajudicial do Banco Master e outras instituições financeiras do grupo. A informação consta em um comunicado divulgado na noite de sexta-feira, 21, onde a companhia presta esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A construtora, explicou, ainda, não ter qualquer investimento, diretamente ou por meio de suas controladas, em títulos emitidos pela instituição ou outras sociedades do grupo, como, por exemplo, CDB.
A Gafisa e determinadas controladas contratam, atualmente, junto ao Banco Master, da mesma forma que contratam com diversos outros bancos, o serviço de conta corrente simples, sendo certo que tais contas correntes contratadas junto ao Banco Master se encontram atualmente sem saldo positivo ou qualquer movimentação, afirmou a companhia. A Gafisa destacou que possui aproximadamente 20 mil acionistas em sua base acionária e que foi possível verificar que o Banco Master figura dentre os acionistas com percentual não-relevante, inferior a 1% do capital social. A companhia informou que não tem conhecimento de qualquer outro veículo do Banco Master, de Daniel Vorcaro, ou pessoas vinculadas, que possuam participação adicional em sua base acionária.
Agenda Econômica:
🇩🇪 06h00 – Alemanha: Índice Ifo de sentimento das empresas em novembro
🇧🇷 08h00 – FGV: IPC-S semanal
🇧🇷 08h25 – BC: Relatório Focus
🇧🇷 10h30 – Receita: Arrecadação federal de outubro
🇺🇸 10h30 – Fed de Chicago: Índice de atividade nacional de outubro
🇧🇷 15h00 – Secex: Balança comercial semanal
Eventos
🇯🇵 Japão: Feriado mantém mercados fechados
🇧🇷 10h30 – BC realiza dois leilões de linha de até US$ 2 bilhões no total
🇪🇺 11h50 – Eslováquia: Christine Lagarde (BCE) discursa
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,39%, aos 154.770 pontos, em seu quarto pregão consecutivo no negativo. O volume negociado somou R$16,4 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa:
| MGLU3 |
+3.22%
|
R$ 9,63
|
| AZZA3 |
+2.25%
|
R$ 30,40
|
| AURE3 |
+1.99%
|
R$ 11,80
|
| BBAS3 |
+1.95%
|
R$ 22,00
|
| COGN3 |
+1.89%
|
R$ 3,78
|
Maiores baixas do Ibovespa:
| CVCB3 |
-7.11%
|
R$ 1,83
|
| TOTS3 |
-6.66%
|
R$ 43,28
|
| EMBJ3 |
-4.34%
|
R$ 82,65
|
| MBRF3 |
-3.77%
|
R$ 20,70
|
| VAMO3 |
-3.14%
|
R$ 3,39
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 1,20%, aos R$ 5,4020.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,16%, aos 3.625,45 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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