
O balanço do terceiro trimestre de 2025 do Bradesco (BOV:BBDC3) | (BOV:BBDC4) já ficou para trás, mas a ação segue animando quem gosta de uma boa história de virada com potencial de ganho alto. O banco entregou lucro recorrente de 6,2 bilhões de reais, com salto de 18,8% em relação ao ano anterior, e retorno sobre o patrimônio líquido subindo para 14,7%. A carteira de crédito cresceu 9,6%, totalizando 1,030 trilhão de reais, com força em micro, pequenas e médias empresas e pessoa física. A margem financeira com clientes avançou 19%, para 18,6 bilhões de reais, e os seguros explodiram 21,7%. A inadimplência acima de 90 dias caiu 0,1 ponto percentual, para 5,4%, mesmo com provisões para devedores duvidosos subindo 20%, para 8,5 bilhões de reais. As despesas operacionais aumentaram 9,6%, para 16 bilhões de reais, mas o banco superou as metas em crédito e seguros. Em resumo: tração clara de recuperação em um cenário de juros altos.
Comparado aos seus maiores concorrentes privados, o Bradesco é o que mais vem crescendo. O Itaú Unibanco (BOV:ITUB3) | (BOV:ITUB4) lucrou 11,9 bilhões de reais, com retorno sobre patrimônio líquido de 23,3%, inadimplência de 1,9% e eficiência de 37,7%, mas a carteira avançou só 6,4%. O Santander Brasil (BOV:SANB11) reportou 4 bilhões de reais de lucro, com alta de 9,4%, retorno sobre patrimônio líquido de 17,5% e despesas estáveis, porém carteira crescendo apenas 3,8% e margem de mercado negativa em 1,3 bilhão de reais. O Bradesco brilha em expansão de carteira e margens; o Itaú vence em rentabilidade e qualidade de ativos; o Santander controla custos, mas anda devagar.
Pela ótica fundamentalista, o Bradesco é negociado a 19,08 reais com preço sobre lucro de 9,5 vezes – o menor entre os três, apesar do lucro inferior ao Itaú, refletindo desconto por risco maior na inadimplência e despesas. O preço sobre valor patrimonial de 1,15 vez mostra desconto de 42% em relação ao Itaú e só 15% acima do Santander, sinalizando oportunidade se a recuperação continuar. O rendimento com dividendos de 7% é igual ao do Itaú, mas com lucro acelerando; pode chegar a 8-9% em 2026. A ação subiu 50,3% nos últimos 12 meses, o melhor do setor. É a aposta para upside de 30-40% ou mais, com preço-alvo implícito acima de 27 reais.
Vale investir em Bradesco agora pela ótica fundamentalista? Sim, para posições táticas de 12 a 24 meses, com risco intermediário mas assimetria positiva. Projeção para 2026: retorno sobre patrimônio líquido acima de 16%, lucro anual entre 25 e 28 bilhões de reais, contra cerca de 23 bilhões em 2025. Não precisa esperar se acreditar no turnaround; já é interessante. Para virar ainda melhor, precisa de inadimplência abaixo de 5%, despesas controladas e retorno sobre patrimônio líquido rumo a 16%.
Na análise técnica, a ação exibe tendência de alta clara, com momentum positivo e canal ascendente desde março, valorizando 60% desde o início do ano. O índice de força relativa em 49,44 fica neutro. Volume elevado, como 28 milhões no dia 10 de novembro, reflete interesse comprador. Gráficos recentes mostram força: alta de 1,87% no dia 10 após figura de indecisão no dia 7, e martelo no dia 5 testando suporte em 18,35 reais. Padrão de engolfo de alta em outubro confirma continuação, com picos de volume em quedas. Dos indicadores, 46% sinalizam alta, como médias móveis de 5 e 21 períodos, curva de tendência, ponto e figura de compra e ativador de compra; 31% indicam baixa, como índice de canal de mercadorias acima de 100 e estocástico sobrecomprado; 23% neutros. Suporte imediato em 18,47 reais; resistência em 20,01 reais – rompimento abre 20,56, 20,84 e 21,91 reais, com potencial teórico de 365% até 90,26 reais.
Vale comprar agora de acordo com a análise técnica? Sim, no curto e médio prazo; o momentum supera os pares. Uma possível estratégia seria entrar em recuo para 18,47 reais, com limite de perda abaixo de 17,90 reais e meta em 21,91 reais. Em comparação, o Itaú consolida de forma neutra com volume sólido; o Santander fica indeciso com volume fraco.
Entre os três grandes bancos privados, o Itaú é a melhor opção geral: qualidade superior em retorno sobre patrimônio líquido, inadimplência e eficiência, com valuation equilibrado e dividendos robustos, entrega retorno previsível com risco mínimo – ideal para conservadores. O Bradesco vem em segundo para crescimento e upside de até 40% até 27 reais, com preço sobre lucro de 9,5 vezes e rendimento com dividendos de 7%, em plena recuperação, mas com risco em despesas. O Santander ocupa o terceiro lugar: barato com preço sobre valor patrimonial de 0,99 vez, mas expansão lenta de 3,8% na carteira, rendimento com dividendos de 5,75% e técnica indecisa – só para diversificação ou paciência.
No setor que somou 25 bilhões de reais em lucros no terceiro trimestre de 2025, com queda de 14% no ano, o Bradesco é boa opção agora para quem quer ganhar mais; não espere se o perfil for de upside. Outras melhores? Itaú para solidez. O Bradesco vira imbatível se entregar retorno sobre patrimônio líquido acima de 16%, inadimplência controlada e reclassificação para preço sobre valor patrimonial de 1,5 vez – já lidera em momentum frente aos concorrentes.
A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.
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