
Minerva, Raízen, Lojas Renner e PetroReconcavo completam o ranking das maiores baixas do dia na bolsa de valores, em sessão de realização de lucros e ajuste pós-balanços.
A sexta-feira (07/11) foi marcada por uma rodada intensa de correções no Ibovespa (BOV:IBOV), que encerrou o pregão com leve alta de 0,47%, mas viu várias ações de peso recuarem com força. A maior queda do dia foi da Cogna Educação (BOV:COGN3), que despencou 7,20% mesmo após divulgar um resultado positivo no terceiro trimestre, em movimento típico de realização de lucros após forte valorização recente. A sessão foi marcada pela volatilidade no setor de consumo e energia, além de pressões vindas das commodities e do cenário externo.
A Cogna Educação (BOV:COGN3), que atua no setor de educação com marcas como Kroton, Platos e Vasta, havia reportado lucro líquido de R$ 191,6 milhões no 3T25, revertendo prejuízo do ano anterior. Apesar dos números positivos, investidores aproveitaram o balanço para embolsar ganhos recentes, provocando a forte correção de hoje. Do ponto de vista técnico, o ativo perdeu o suporte dos R$ 3,00 e ampliou a tendência de curto prazo para baixo, com possibilidade de teste da região de R$ 2,80 se a pressão vendedora persistir.
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A segunda maior baixa do dia ficou com a Minerva (BOV:BEEF3), que caiu 4,67%. A companhia, uma das maiores exportadoras de carne bovina da América do Sul, enfrenta pressão com o enfraquecimento dos preços internacionais da proteína e ajustes nas expectativas de exportação para o fim de 2025. O movimento também reflete cautela dos investidores após alta acumulada no mês anterior, quando o papel reagiu positivamente aos dados de exportação e às revisões no câmbio.
Logo atrás, a Raízen (BOV:RAIZ4) teve recuo de 4,49%, entre as principais perdas do setor de energia. A companhia, que atua na produção e distribuição de etanol, açúcar e combustíveis, foi impactada pela percepção de margens mais apertadas no segmento de bioenergia e pela desvalorização do petróleo (CCOM:OILBRENT) no mercado internacional, que reduziu a atratividade das usinas integradas. Além disso, rumores sobre ajustes regulatórios no setor de biocombustíveis aumentaram a aversão a risco no papel.
As ações da Lojas Renner (BOV:LREN3) também figuraram entre as maiores baixas, com queda de 4,12%. A empresa de varejo de moda, que havia apresentado lucro líquido de R$ 279,4 milhões no 3T25, sofreu com o aumento das taxas de juros futuros (BMF:DI1FUT), o que reduz o apetite por companhias dependentes de crédito e consumo. Mesmo com o bom resultado operacional, investidores realizaram lucros após uma sequência de altas recentes, refletindo o comportamento mais defensivo do mercado nesta sexta-feira.
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Fechando o top 5 das maiores baixas, a PetroReconcavo (BOV:RECV3) recuou 5,83%. A companhia, especializada na produção onshore de petróleo e gás natural, foi penalizada após divulgar lucro líquido de R$ 121,9 milhões no 3T25, uma queda de 23% em relação ao ano anterior. O papel acompanhou a queda dos preços internacionais do petróleo (CCOM:OILCRUDE) e o movimento de ajuste nas ações do setor após a divulgação de balanços.
A Vale (BOV:VALE3), uma das gigantes da mineração mundial, também encerrou o dia em baixa de 1,44%, pressionada pelo recuo do minério de ferro nos mercados asiáticos e pela percepção de menor demanda chinesa. A companhia, produtora de minério e níquel, segue enfrentando volatilidade típica de seu setor, impactando fortemente o desempenho do Índice Bovespa.
Mesmo com o Ibovespa encerrando o pregão em terreno positivo, a sexta-feira (07/11) mostrou que o movimento de realização de lucros segue forte entre os investidores, especialmente após a intensa temporada de balanços. A volatilidade deve continuar presente nas próximas sessões, com foco nas projeções para juros, inflação e nas sinalizações do Federal Reserve sobre o ritmo da política monetária norte-americana.
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