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Direcional registra lucro recorde de R$ 229,6 milhões no 3T25 e alcança a maior margem da sua história

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Incorporadora mostra expansão robusta e ciclo de lançamentos aquecido, com lucro 25% maior e margem bruta recorde impulsionada pelo programa habitacional.

A Direcional Engenharia S.A. (BOV:DIRR3) registrou um lucro líquido de R$ 229,6 milhões no terceiro trimestre de 2025, representando um crescimento de 25% sobre o recorde anterior, registrado no 2T25, e de 43% em relação ao 3T24, confirmando o bom momento da construtora e o efeito positivo da retomada do Minha Casa Minha Vida (MCMV) sobre seus resultados.

Excluindo fatores não recorrentes, o lucro operacional atingiu R$ 204,7 milhões, um salto de 31,4%, impulsionado pelo ciclo de novos lançamentos e aumento nas vendas de imóveis. A receita operacional líquida avançou 27,1%, alcançando R$ 1,1 bilhão, refletindo a ampliação do público atendido e o fortalecimento do setor de habitação popular.

Segundo a companhia, o desempenho reflete o aumento do poder de compra das famílias e a ampliação do mercado endereçável proporcionada pela faixa 4 do MCMV, o que resultou em “fortes alcances nas principais métricas operacionais”.

O Ebitda ajustado subiu 36,2%, totalizando R$ 301,7 milhões, enquanto a margem Ebitda alcançou 26,1%, ganho de 1,7 ponto percentual (p.p.). Já a margem bruta ajustada, de 42,1%, é a maior da história da Direcional, sinalizando eficiência operacional e boa gestão de custos.

O Grupo Direcional lançou um VGV de R$ 2,2 bilhões (R$ 2,0 bilhões % Companhia) no 3º trimestre de 2025, correspondendo a um crescimento de 54% sobre o 3T24 e de 13% em relação ao 2T25. Desse modo, o volume foi o maior já lançado em um único trimestre pela Companhia. Vale destacar o significativo aumento de participação da Companhia no VGV lançado, que atingiu 94%. Nesse sentido, levando em conta o volume lançado no % Companhia, o crescimento foi de 54% em relação ao 3T24 e de 45% na comparação com o 2T25.

No 3T25, as Vendas Brutas alcançaram R$ 1,9 bilhão (R$ 1,6 bilhão % Companhia), tendo o mês de setembro sido o melhor mês da história da Companhia, com um total de R$ 832 milhões (R$ 721 milhões % Companhia), evidenciando a resiliência da demanda que vem sendo observada ao longo de todo o ano. Desse modo, as Vendas Líquidas foram de R$ 1,6 bilhão no trimestre (R$ 1,4 bilhão % Companhia), crescimento de 10% comparado ao 3T24

No 3T25, o VGV distratado foi de R$ 267 milhões (R$ 207 milhões % Companhia), resultando em um índice de vendas canceladas sobre vendas brutas de 14,0%. .

No 3T25, a Velocidade de Vendas consolidada – dada pelo indicador VSO (Vendas Líquidas Sobre Oferta) – foi de 24%, influenciada positivamente pelo desempenho de vendas da Riva, conforme mencionado anteriormente, tendo a VSO do segmento atingido 27% no período.

No 3T25, o VGV das unidades repassadas somou R$ 1,1 bilhão, marcando um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As Despesas Gerais e Administrativas (G&A) somaram R$ 69 milhões no 3T25, 13% acima do 2T25 e 31% acima do 3T24. A representatividade sobre a Receita Líquida foi de 5,9% no trimestre. O aumento observado deveu-se, sobretudo, a um provisionamento um pouco maior que o recorrente no decorrer do trimestre para o pagamento de PLR.

O resultado financeiro do trimestre foi positivo em R$ 27 milhões. Os principais fatores que impactaram a linha foram: (i) resultado líquido positivo de R$ 34 milhões, decorrente da receita de aplicações financeiras, das despesas com juros e tarifas bancárias e da atualização do passivo de cessão; (ii) resultado recorrente positivo de R$ 22 milhões, oriundo de atualizações monetárias e juros contratuais, majoritariamente vinculados a contas a receber de clientes; (iii) resultado negativo de R$ 14 milhões relacionado aos instrumentos derivativos utilizados para proteção contra variações de taxas de juros; e (iv) despesas decorrentes de vendas de recebíveis, no valor de R$ 4 milhões.

A construtora também apresentou geração de caixa positiva de R$ 113 milhões, sendo R$ 67 milhões provenientes de eventos não recorrentes — como a venda de um empreendimento. Mesmo desconsiderando esses fatores, a geração teria sido positiva em R$ 46 milhões.

A alavancagem ficou em 3,8%, menor que os 4,1% de um ano antes, com dívida líquida de R$ 104,1 milhões, o que reforça a solidez financeira e a capacidade de investimento para novos projetos.

No pregão desta quinta-feira (13/11), as ações DIRR3 encerraram cotadas a R$ 17,96, estáveis em relação ao fechamento anterior. O papel se mantém próximo da máxima de R$ 18,04 registrada nas últimas 52 semanas, refletindo a confiança do mercado nos fundamentos da empresa.

Fundada em 1991, a Direcional Engenharia é uma das principais incorporadoras e construtoras do país, com foco em empreendimentos residenciais de médio e baixo padrão. A companhia se destaca no segmento de habitação popular, principalmente pelo volume de lançamentos dentro do MCMV, competindo com nomes como MRV (BOV:MRVE3) e Tenda (BOV:TEND3).

Com margens recordes e uma estratégia afinada com a retomada do crédito habitacional, a Direcional entra no fim de 2025 em ritmo acelerado — e promete continuar entregando bons resultados.

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