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Fazenda reduz projeção do PIB e da inflação de 2025.Crescimento segue moderado e incertezas globais pesam sobre cenário econômico

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O Ministério da Fazenda divulgou nesta quinta-feira (13/11) uma nova revisão para baixo nas projeções do Produto Interno Bruto (PIB) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025. Segundo o Boletim Macrofiscal, elaborado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), a expectativa de crescimento da economia brasileira passou de 2,3% para 2,2%.

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“A revisão está relacionada à menor projeção de expansão para o PIB do terceiro trimestre, impactando também as previsões para o trimestre à frente”, aponta o documento. Por setor produtivo, a nova estimativa projeta avanço de 9,5% para a agropecuária (antes 8,3%), de 1,3% para a indústria (ante 1,4%) e de 1,9% para serviços (antes 2,1%).

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Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%, ritmo que tende a desacelerar nos próximos anos. Para 2026, a projeção da Fazenda segue em 2,4%, refletindo menor dinamismo da agropecuária, mas com maior expansão da indústria e dos serviços em relação a 2025.

Já a inflação oficial, medida pelo IPCA, foi revista de 4,8% para 4,6%. Mesmo com a redução, a taxa continua acima do teto da meta — que é de 3% ao ano, com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%.

“A perspectiva de menor inflação no ano reflete efeitos defasados do real mais apreciado (valorizado); a menor inflação no atacado agropecuário e industrial; e o excesso de oferta de bens em escala mundial como reflexo dos conflitos comerciais. Essa estimativa considera bandeira amarela para as tarifas de energia elétrica em dezembro”, diz o boletim da SDE.

Para 2026, a previsão do IPCA também foi levemente ajustada, passando de 3,6% para 3,5%, e deve atingir 3,2% no segundo trimestre de 2027 — horizonte considerado relevante para a política monetária. As projeções para o INPC e o IGP-DI também caíram, de 4,7% para 4,5% e de 2,6% para 1,4%, respectivamente.

Cenário de incertezas
O Boletim Macrofiscal destaca ainda que o ambiente global segue pressionado por tensões geopolíticas e disputas comerciais, o que tende a limitar o crescimento das principais economias. “Tem se mostrado resiliente, porém incertezas comerciais e geopolíticas seguem como riscos relevantes para a atividade à frente”, diz o relatório.

No contexto doméstico, o documento observa sinais de desaceleração mais evidente na economia brasileira ao longo do terceiro trimestre. “Essa desaceleração já era esperada, repercutindo efeitos defasados e cumulativos da política monetária restritiva em vigor. Na comparação trimestral, as concessões reais de crédito dessazonalizadas já apresentaram contração em setembro e, no mercado de trabalho, já se verifica redução da população ocupada e desaceleração no ritmo de expansão dos rendimentos, ainda que a taxa de desemprego tenha seguido em patamar historicamente baixo.”

As tensões comerciais entre grandes potências continuam influenciando o desempenho global. O documento ressalta que as tarifas impostas pelo governo norte-americano têm afetado economias ao redor do mundo, reduzindo o apetite por exportações e investimentos. Ainda assim, a atividade econômica dos Estados Unidos surpreende positivamente, sustentada pela demanda doméstica e pelo avanço de setores ligados à inteligência artificial, mesmo com o arrefecimento do mercado de trabalho.

O cenário descrito reforça um panorama de cautela para os mercados. A redução das projeções de crescimento e inflação tende a influenciar as expectativas para o comportamento dos juros e do câmbio nos próximos meses, podendo gerar volatilidade no contrato futuro de Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT) e no contrato futuro de dólar (BMF:DOLFUT | BMF:WDOFUT), especialmente diante das incertezas externas.

 

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