
Usiminas e Hypera foram as grandes altas da semana no Ibovespa: siderurgica e farmacêutica lideraram altas de até 13,10%. 60 das 82 ações do Índice Bovespa avançaram entre 27 e 31 de outubro.
O Ibovespa (BOV:IBOV) encerrou a semana entre 27 e 31 de outubro de 2025 com valorização de 2,62%, refletindo um ambiente de maior apetite por risco no mercado brasileiro. Das 82 ações que compõem o índice, 60 registraram alta no período e 21 fecharam em baixa. O avanço foi impulsionado principalmente por setores cíclicos, como siderurgia, varejo e educação, enquanto pressões em petroleiras e utilities limitaram ganhos mais expressivos.
As cinco maiores altas da semana foram lideradas pela Usiminas (BOV:USIM5), do setor siderúrgico, com valorização de 13,10%. A empresa, uma das principais produtoras de aços planos e longos do Brasil, com marcas como Usiminas e Unigal, beneficia-se da retomada da demanda industrial e da alta do minério de ferro. Em seguida, veio a Hypera (BOV:HYPE3), farmacêutica detentora de marcas como Benegrip, Engov e Eparema, com alta de 12,64%, impulsionada por resultados sólidos no 3T25. Cogna (BOV:COGN3), do setor de educação superior com marcas como Kroton e Vasta, subiu 9,97%. CVC Brasil (BOV:CVCB3), agência de viagens focada em pacotes turísticos e experiências, avançou 9,36%. Já o Santander Brasil (BOV:SANB11), banco com forte presença no varejo financeiro, serviços digitais e crédito consignado, ganhou 8,51%.
Por outro lado, as cinco maiores quedas foram encabeçadas pela Marcopolo (BOV:POMO4), fabricante de ônibus rodoviários e urbanos com marcas como Volare e Senior, que despencou 10,75% em meio a margens pressionadas no 3T25. Auren (BOV:AURE3), geradora de energia renovável com foco em eólica e solar, caiu 5,67%. Telefônica Brasil (BOV:VIVT3), operadora de telecomunicações sob a marca Vivo, recuou 4,76%. C&A (BOV:CEAB3), varejista de moda com lojas físicas e e-commerce, perdeu 3,85%. Por sua vez, Hapvida (BOV:HAPV3), operadora de saúde verticalizada com hospitais e planos odontológicos, desvalorizou 3,67%.
O desempenho da Vale (BOV:VALE3), gigante da mineração com foco em minério de ferro, pelotas e níquel, foi positivo com alta de 5,34%, beneficiada pela divulgação de lucro líquido de US$ 2,68 bilhões no 3T25 (acima das expectativas) e pela meta de retomar a liderança global na produção de minério ainda em 2025. Já a Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3), estatal do petróleo com operações em exploração, refino e distribuição de combustíveis, registrou queda de 1,65% na PN e 1,56% na ON, impactada pela redução de 1,7% no preço do gás natural e preocupações com insegurança regulatória, apesar de avanços no campo de Búzios e manutenção de investimentos estratégicos.
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Destaques Semanais do Momento B3
Entre as empresas que marcaram presença nas principais notícias corporativas da semana via Momento B3, as cinco com maiores altas foram: Hypera (BOV:HYPE3) +12,64%, impulsionada pelo lucro de R$ 453,9 milhões no 3T25 (+22,6%), superando projeções; Santander (BOV:SANB11) +8,51%, com lucro gerencial de R$ 4 bilhões (+9,4%) e acima do consenso; Motiva (BOV:MOTV3) +4,31%, beneficiada por Ebitda de R$ 2,55 bilhões (+16,3%) e captação de US$ 500 milhões em bonds; Ambev (BOV:ABEV3) +4,35%, com lucro de R$ 4,86 bilhões (+36,4%) e recompra de até 208 milhões de ações; e Isa Energia (BOV:ISAE4) +1,14%, com lucro de R$ 550 milhões (+27,4%) apesar de queda na receita.
Já as cinco com maiores baixas entre os destaques do Momento B3 foram: Marcopolo (BOV:POMO4) -10,75%, pressionada por lucro de R$ 329,6 milhões (-1,8%) e margem Ebitda menor; Braskem (BOV:BRKM5) -3,29%, impactada por ação civil pública em Maceió exigindo R$ 1,7 bilhão em indenizações; Multiplan (BOV:MULT3) -0,76%, com lucro de R$ 221,1 milhões (-20,9%) devido a despesas financeiras; Raízen (BOV:RAIZ4) -2,08%, após rebaixamento de rating pela Fitch para ‘BBB-’; e Petrobras (BOV:PETR4 | BOV:PETR3) -1,65%/-1,56%, afetada por ajuste negativo no preço do gás e incertezas regulatórias.
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Resumo dos Eventos Corporativos da Semana
- Copel (BOV:CPLE6): Convocou assembleia para ratificação da conversão de ações preferenciais em ordinárias e PNC resgatáveis; variação semanal +1,90%. O movimento de simplificação societária foi bem recebido, contribuindo para a alta moderada.
- Grupo Mateus (BOV:GMAT3): Inaugurou 13º atacarejo no Ceará (Fortaleza); não está no Ibovespa, sem variação semanal disponível.
- Raízen (BOV:RAIZ4): Rebaixamento de rating pela Fitch para ‘BBB-’; variação -2,08%. A notícia pressionou as cotações ao longo da semana.
- Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3): Relatório de produção 3T25, campo Búzios perto de 1 milhão bpd, manutenção de investimentos 2026-2030, retirada do Artigo 45-A da MP e redução de 1,7% no preço do gás; variação -1,65%/-1,56%. Apesar de avanços operacionais, ajustes de preço e riscos regulatórios predominaram.
- Ultrapar (BOV:UGPA3): Aquisição de 37,5% da Virtu GNL por R$ 102,5 milhões; variação +2,54%. Operação estratégica em GNL foi positiva para o papel.
- 3tentos (BOV:TTEN3): Parceria com Ipiranga para base de combustíveis em MT (360 mi litros/ano a partir de 2027); não no Ibovespa.
- Azevedo & Travassos (BOV:AZEV4): Contrato de R$ 1,3 bi com Petrobras via Heftos; não no Ibovespa.
- Equatorial (BOV:EQTL3): Prévia operacional com +3,1% em energia injetada; variação -0,65%. Dados operacionais sólidos não evitaram leve queda.
- Neoenergia (BOV:NEOE3): Lucro de R$ 924 mi (+10%) e aquisição total pela Iberdrola; não no Ibovespa.
- Oncoclínicas (BOV:ONCO3): Venda de debêntures por R$ 111,2 mi; não no Ibovespa.
- Sabesp (BOV:SBSP3): Rating ‘AAA(bra)’ para emissão de R$ 5 bi em debêntures; variação +0,79%. Solidez financeira reforçada.
- Vale (BOV:VALE3): Meta de retomar liderança global em minério e lucro de US$ 2,68 bi; variação +5,34%. Resultados acima do esperado impulsionaram.
- Brava Energia (BOV:BRAV3): JPMorgan atinge 5,15% do capital; variação -1,60%. Entrada de investidor institucional não reverteu pressão vendedora.
- MBRF (BOV:MBRF3): Expansão de JV Halal e plano de IPO na Arábia; não no Ibovespa.
- Santander (BOV:SANB11): Balanço 3T25 com lucro de R$ 4 bi; variação +8,51%. Números fortes lideraram ganhos.
- Aeris (BOV:AERI3): Centro de treinamento nos EUA (US$ 100 mil); não no Ibovespa.
- Eletrobras (BOV:ELET3) | (BOV:ELET6): Compra de 50,1% da Tijoá por R$ 247 mi; variação +2,50%/+3,46%. Aquisição estratégica em hidrelétricas.
- Fleury (BOV:FLRY3): Aquisição do Laboratório São Lucas por R$ 34 mi; variação +2,11%. Expansão regional bem vista.
- Helbor (BOV:HBOR3): Lançamento Garden Design Private Park; não no Ibovespa.
- Hypera (BOV:HYPE3): Lucro de R$ 453,9 mi (+22,6%); variação +12,64%. Destaque positivo da semana.
- Intelbras (BOV:INTB3): Lucro de R$ 147,9 mi (+14,3%); não no Ibovespa.
- Marisa (BOV:AMAR3): Efeito suspensivo da CVM sobre demonstrações; não no Ibovespa.
- Prio (BOV:PRIO3): Aumento de capital de R$ 2 bi via reserva; variação -2,54%. Capitalização sem diluição não sustentou alta.
- Profarma (BOV:PFRM3): Dividendos de R$ 79 mi (yield 9%); não no Ibovespa.
- Tupy (BOV:TUPY3): Revisão negativa da XP (preço-alvo R$ 15); não no Ibovespa.
- Ambev (BOV:ABEV3): Lucro de R$ 4,86 bi (+36,4%) e recompra; variação +4,35%. Resultados robustos.
- Ambipar (BOV:AMBP3): Aprovação de RJ; não no Ibovespa.
- Bradesco (BOV:BBDC4): Lucro recorrente de R$ 6,2 bi (+18,8%); variação +0,33%. Crescimento sólido.
- Caixa Seguridade (BOV:CXSE3): Eleição de Gustavo Portela como CEO; variação +2,11%. Transição executiva.
- Dimed – Panvel (BOV:PNVL3): Recompra de até 2 mi ações; não no Ibovespa.
- Isa Energia (BOV:ISAE4): Lucro de R$ 550 mi (+27,4%); variação +1,14%. Controle de custos.
- Kepler Weber (BOV:KEPL3): Lucro de R$ 51,6 mi (-13,5%); não no Ibovespa.
- Log CP (BOV:LOGG3): Venda de 3 ativos por R$ 364 mi; não no Ibovespa.
- Motiva (BOV:MOTV3): Lucro de R$ 683 mi (+22%) e bonds de US$ 500 mi; variação +4,31%. Solidez operacional.
- Multiplan (BOV:MULT3): Investimentos de R$ 65 mi em shoppings e lucro de R$ 221,1 mi; variação -0,76%. Despesas financeiras pesaram.
- Ferbasa (BOV:FESA4): JCP de R$ 213 mi; não no Ibovespa.
- Azul (BOV:AZUL4): Ebitda de R$ 613,8 mi em setembro; não no Ibovespa.
- Braskem (BOV:BRKM5): Ação civil pública em Maceió; variação -3,29%. Risco jurídico.
- Cosan (BOV:CSAN3): Aprovação Cade para subscrição por fundos; variação -1,45%. Estrutura societária.
- CPFL Energia (BOV:CPFE3): Vitória no leilão de transmissão (deságio 53,9%); variação +1,05%. Concessão estratégica.
- Embraer (BOV:EMBR3): Mudança de ticker para EMBJ3 a partir de 03/11; variação +0,85%. Rebranding.
- Gerdau (BOV:GGBR4): Lucro de R$ 1,09 bi e dividendos; variação +3,50%. Resultados mistos.
- Irani (BOV:RANI3): Lucro de R$ 42,1 mi (+5,3%); não no Ibovespa.
- Marcopolo (BOV:POMO4): Lucro de R$ 329,6 mi (-1,8%); variação -10,75%. Margens pressionadas.
- Metalúrgica Gerdau (BOV:GOAU4): Lucro ajustado de R$ 1,09 bi; variação +4,25%. Crescimento sequencial.
- Oi (BOV:OIBR3): Transição de serviços CINDACTA para Claro; não no Ibovespa.
- Telefônica Brasil (BOV:VIVT3): Lucro de R$ 1,9 bi (+13,3%); variação -4,76%. Apesar de bom resultado, setor pressionado.
- Vulcabras (BOV:VULC3): Lucro recorrente de R$ 163 mi (+11,6%) e dividendos; não no Ibovespa.
Índices Setoriais do Mercado Bovespa
Na semana de 27 a 31 de outubro de 2025, dos 26 principais índices setoriais da B3, 25 encerraram o período em alta, apenas um registrou queda — o Índice de Fundos de Investimento Imobiliário – Liquidez (BOV:IFIX), com recuo de 0,71% — e nenhum permaneceu estável. Os maiores avanços foram observados no Índice do Setor Agrofinanceiro (BOV:AGFS), com alta de 3,95%; no Índice de Consumo (BOV:ICON), que subiu 3,94%; no Índice de Materiais Básicos (BOV:IMAT), com valorização de 3,89%; no Índice de BDRs Não Patrocinados (BOV:BDRX), que avançou 3,35%; e no Índice de Governança Corporativa Diferenciada (BOV:IGNM), com ganho de 3,16%. O principal indicador da bolsa, o Índice Bovespa (BOV:IBOV), teve alta de 2,62%, acompanhado pelo Índice de Utilidade Pública (BOV:UTIL), que subiu 2,50%; pelo Índice de Energia Elétrica (BOV:IEEX), com avanço de 1,88%; e pelo Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (BOV:IFIX), que registrou valorização de 0,72%.
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