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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de novembro de 2025 registrou alta de 0,23%, acumulando um aumento de 3,98% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (10/11/2025). O indicador mostra que a inflação segue pressionada, ainda que em ritmo moderado, refletindo variações pontuais em grupos importantes de consumo das famílias brasileiras.
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Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. O destaque foi o grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa passou de -0,43%, na quarta quadrissemana de outubro, para 0,10% nesta primeira leitura de novembro.
Também apresentaram aceleração os grupos Alimentação (de 0,08% para 0,20%), Habitação (de -0,23% para -0,12%), Despesas Diversas (de 0,50% para 0,75%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,65%).
Por outro lado, houve recuo nas variações dos grupos Transportes (de 0,33% para 0,23%), Vestuário (de 0,66% para 0,39%) e Comunicação (de 0,14% para 0,12%).
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O avanço do IPC-S indica uma inflação de serviços ainda resiliente, com destaque para o impacto sazonal no setor educacional, além de alimentos e despesas domésticas. Esses dados podem reforçar a leitura de cautela do Banco Central em relação ao ritmo de cortes na taxa básica de juros (BMF:DI1FUT), que influenciam diretamente os rendimentos dos títulos públicos e o desempenho da bolsa de valores (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT).
No cenário atual, o resultado do IPC-S reforça a percepção de que a inflação brasileira permanece sob controle, mas com focos de pressão em setores sensíveis. Esse comportamento tende a manter o real (FX:USDBRL) estável frente ao dólar norte-americano, enquanto investidores seguem atentos à política monetária e ao impacto nos mercados de renda fixa e variável.
(fgv)
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