
A semana começa com contratos de DI projetando baixa acentuada e volatilidade elevada, enquanto o mercado monitora dados domésticos e internacionais.
Os contratos de juros futuros DI1F29 e DI1F33, referentes a depósitos interfinanceiros para janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) e 2033 (BMF:DI1F33), encerraram o pregão de sexta-feira (31/10) com sinais claros de tendência de baixa. O DI1F29 fechou próximo a 13,14%, enquanto o DI1F33 ficou em torno de 13,60%, refletindo tanto a expectativa de políticas monetárias mais flexíveis quanto a preocupação contínua com a trajetória fiscal do país. A percepção de investidores é de que cortes na Selic podem avançar além de 2025, impulsionados por crescimento econômico moderado e fluxo estrangeiro de capital.
Segundo o Scanner ADVFN, ambos os contratos permanecem em tendência de baixa, apoiados nas médias móveis de 21 e 200 dias, o que cria cenários de alta volatilidade para o início da semana. No DI1F29, a perda do suporte em 13,14% projeta testes em 12,97% e até 12,80%, segundo projeções Fibonacci, enquanto o DI1F33, após romper 13,60%, pode avançar para 13,38% ou 13,15%. Indicadores como MACD e IFR reforçam o viés de baixa para o curto prazo.
A pressão técnica é reforçada por uma agenda econômica intensa: o Boletim Focus deve atualizar projeções para a Selic em 2026, atualmente estimada em 12%. O DI1F29 permanece em um canal lateral entre 12,98% e 13,52%, tendo testado recentemente o limite inferior, e o candle de baixa de sexta indica potencial para um rompimento em direção a 12,48%. Já o DI1F33 mostra convergência de indicadores, sugerindo que o movimento de queda deve se estender, com possibilidade de oscilar até 0,50% intraday.
Nos últimos dias, o DI1F29 registrou perda semanal de cerca de 0,20%, oscilando entre 13,00% e 13,25%, enquanto o DI1F33 acumulou queda de 0,15%, atingindo mínimas não vistas nos últimos três meses. O volume diário de R$ 15 bilhões evidencia posicionamento de investidores institucionais e fundos de pensão, que ajustam carteiras para capturar yields mais baixos.
Para segunda-feira, qualquer repique acima de 13,20% no DI1F29 poderia mirar resistências em 13,25% e 13,50%, mas a manutenção do viés baixista indica que perdas para 12,80% são mais prováveis, caso não haja sinalizações positivas do governo sobre metas fiscais. No DI1F33, a resistência em 13,63% é o ponto crítico para qualquer tentativa de reversão, enquanto o potencial de queda imediata é de até 0,40%.
A análise Fibonacci do Scanner ADVFN indica que o DI1F29 mira 12,97% na retração de 61,8%, enquanto o DI1F33 projeta 13,15% com base na convergência de IFR e MACD. Os padrões de candlestick apontam para continuação da baixa, mas alertam para repiques eventuais em função de ajustes fiscais e notícias domésticas.
No geral, os contratos DI1F29 e DI1F33 entram no pregão de 3 de novembro com setups de baixa e alta volatilidade, favorecendo posições short abaixo de 13,14% e 13,60%, respectivamente. Gestores institucionais, que concentram grande parte do open interest, estão alinhados com esse viés, ajustando duração e exposição para capturar yields decrescentes, sem ignorar riscos externos.
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