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Mercado de juros futuros fecha em queda com alívio na curva e foco em IPCA e ata do Copom

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Curva de juros recua em todos os vértices nesta segunda-feira (10/11), com maior queda nos contratos longos e expectativa por novos sinais do Banco Central.

O mercado de juros futuros encerrou esta segunda-feira em queda generalizada na B3, com a curva de juros apresentando movimento de alívio em praticamente todos os vértices da curva de juros. O dia foi marcado por um ambiente externo mais favorável ao risco e por expectativas moderadas quanto à divulgação do IPCA de outubro e da ata do Copom, que poderão orientar os próximos passos da política monetária brasileira.

O recuo das taxas refletiu a melhora no humor global após avanços nas negociações sobre o shutdown americano e a valorização do real frente ao dólar. Com isso, investidores voltaram a ampliar as apostas em cortes futuros da taxa Selic, o que pressionou para baixo os rendimentos dos contratos de DI Futuro na B3.

Entre os destaques da sessão, os contratos com vencimento em janeiro de 2035 (BMF:DI1F35) registraram a maior queda do dia, recuando 0,96%, para 13,465% ao ano. Na sequência, os vértices longos como janeiro de 2033 (BMF:DI1F33) e janeiro de 2031 (BMF:DI1F31) também mostraram forte movimento de baixa, com quedas de 0,89% e 0,90%, encerrando em 13,43% e 13,25%, respectivamente.

Nos vértices intermediários, os contratos com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) e janeiro de 2030 (BMF:DI1F30) caíram 0,77% e 0,79%, com taxas de 12,955% e 13,11% ao ano, acompanhando o ajuste técnico observado nas curvas mais longas.

Já entre os vértices curtos, os contratos com vencimento em janeiro de 2026 (BMF:DI1F26) e janeiro de 2027 (BMF:DI1F27) tiveram variações mais discretas, de -0,02% e -0,25%, terminando o dia cotados a 14,894% e 13,825% ao ano, respectivamente.

Os contratos de curto e médio prazo, como DI1F26, DI1F27 e DI1F28, continuaram entre os mais negociados do dia, com volumes superiores a 350 mil contratos somados, refletindo o interesse dos investidores em posições mais líquidas e de menor duração, especialmente para proteção contra volatilidades de curto prazo.

Nos contratos longos, o destaque ficou para o DI1F29 e DI1F33, que juntos movimentaram mais de 230 mil contratos, demonstrando forte atenção do mercado aos vértices da curva de juros mais sensíveis ao cenário fiscal e político do país. A queda expressiva nesses prazos indica um alívio nas expectativas de prêmio de risco, após semanas de estresse com as contas públicas.

O ambiente externo também influenciou o comportamento local. Nos Estados Unidos, os rendimentos dos Treasuries subiram levemente, com o yield do título de 10 anos girando em torno de 4,10%, à medida que o mercado reavalia o ritmo dos cortes de juros do Federal Reserve. Apesar disso, a melhora na percepção de risco global permitiu que os ativos brasileiros se beneficiassem de um fluxo positivo para mercados emergentes.

No Brasil, investidores aguardam o IPCA de outubro, que será divulgado na terça-feira (11), e a ata da última reunião do Copom, ambos esperados com grande expectativa. O mercado busca pistas sobre o tom do Banco Central em relação ao início do ciclo de cortes da Selic em 2026 e sobre a avaliação da autoridade monetária quanto à dinâmica fiscal.

De forma geral, o movimento desta segunda-feira sinalizou um ajuste técnico com viés de alívio, mantendo o ambiente mais favorável à renda fixa e aos títulos prefixados. A curva de juros continua inclinada, mas com redução do prêmio nas pontas longas, o que reflete maior confiança em um cenário de estabilidade macroeconômica no curto prazo.

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