Milho (CCMX25) enfrenta resistências em meio a sinais de fraqueza inicial

O Milho (BMF:CCMX25) iniciou o pregão de segunda-feira, 10 de novembro de 2025, com uma variação negativa de 0,03%, cotado a 67,76 centavos às 11h18, consumando a perda definitiva da média móvel de 21 dias e intensificando o sinal de baixa previamente emitido pela média de 200 dias, em um cenário dominado por colheitas recordes nos Estados Unidos e estoques globais elevados. Essa debilidade inicial ressoa com as pressões observadas no Boi Gordo (BMF:BGIX25), ampliando preocupações sobre a sustentabilidade dos custos de produção na pecuária intensiva.

Caso o preço confirme rompimento abaixo do suporte imediato em 67,70, o caminho se abriria para buscas mais agressivas nos patamares de 66,90 e 65,00, potencialmente exacerbado pela atração de volumes para a Soja (BMF:SJCF26), que exibe resiliência altista e desloca liquidez para dentro do complexo grãos, deixando o milho em posição secundária. O volume negociado de apenas 59 lotes reflete uma fase de consolidação tensa, anterior a movimentos direcionais mais pronunciados.

O IFR apresenta inclinação descendente acentuada, sinalizando esgotamento do momentum comprador, enquanto o MACD cruzou recentemente para o campo negativo, consolidando o viés baixista e advertindo para uma correção de maior amplitude. Um sinal de reversão altista demandaria fechamento robusto acima de 69,00, com projeções subsequentes para 70,80 e extensão até 75,80, possivelmente catalisado por uma recuperação no Café (BMF:ICFZ25) via aumento na produção de etanol.

A interligação com o Café (ICFZ25), atualmente testando 498,00 dentro de uma tendência de alta preservada, poderia oferecer mitigação às perdas no Milho (CCMX25) caso a demanda por biocombustíveis derivados de milho ganhe tração sazonal; entretanto, o foco imediato recai sobre a divergência setorial clara. No gráfico horário, padrões de topo duplo emergentes reforçam a pressão vendedora e aumentam a probabilidade de aceleração baixista.

O suporte em 66,90 para CCMX25, posicionado próximo à mínima intradiária de 67,71, funciona como barreira técnica inicial de contenção, enquanto o Índice Futuro (BMF:INDZ25) incorpora cautela generalizada no segmento agropecuário. O monitoramento de volumes intradiários torna-se essencial para validar ou refutar rompimentos, especialmente em um dia de liquidez moderada.

Fatores sazonais, incluindo o adiantamento do plantio da safrinha no Brasil, exercem pressão descendente adicional sobre os preços do Milho Futuro, contrastando marcadamente com a força da Soja (SJCF26) acima de 24,70. Para operadores em posições curtas, os targets em 65,00 apresentam relação risco-recompensa atraente, com potencial de ganho assimétrico em um ambiente de tendência baixista confirmada.

Stops protetores em 68,50 são recomendados para salvaguardar posições vendidas de CCMX25, ao passo que o cruzamento descendente entre as médias exponenciais (EMAs) sinaliza probabilidade elevada de aprofundamento da correção. Em comparação ao Boi Gordo (BGIX25), o milho amplifica riscos relacionados a rações, demandando estratégias de hedges integrados e multifatoriais.

No decorrer da sessão, uma mínima consolidada abaixo de 67,70 aceleraria o movimento de baixa do Futuro de Milho, embora condições de oversold no IFR possam propiciar repiques técnicos esporádicos. Traders de opções observam volatilidade implícita em elevação, refletindo incertezas quanto à intensidade da correção.

Concluindo, o Milho (CCMX25) consolida um quadro de baixas técnicas, com suportes sob teste rigoroso e reversões dependentes de rompimentos altistas significativos, em um mercado de commodities altamente seletivo e influenciado por fundamentos sazonais adversos.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.