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Mills dispara em receita e EBITDA no 3T25, reforçando crescimento robusto e margens históricas na B3

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Com alta de 15,1% na receita líquida e salto de 27,9% no EBITDA ajustado, a Mills (BOV:MILS3) mostra solidez operacional e gestão eficiente de custos; ações recuam 3,01% na B3 nesta quarta-feira (12/11).

A Mills Locação, Serviços e Logística S.A. (BOV:MILS3) apresentou resultados expressivos no terceiro trimestre de 2025, com receita líquida de R$ 482,7 milhões, avanço de 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA ajustado somou R$ 254,6 milhões, alta de 27,9%, com margem de 52,7%, um ganho de 5,3 pontos percentuais. Já o lucro líquido atingiu R$ 67,3 milhões, com margem de 13,9%.

O desempenho confirma o bom momento da companhia no mercado de locação de equipamentos e soluções de engenharia, impulsionado pela retomada da construção civil e pela crescente demanda por plataformas elevatórias e estruturas industriais. A combinação de expansão de portfólio e disciplina operacional sustentou margens recordes no trimestre.

Ao longo de 2025, a Mills manteve trajetória de crescimento consistente. No acumulado de nove meses, a receita somou R$ 1,35 bilhão, alta de 17,7% frente ao mesmo intervalo de 2024, evidenciando o fortalecimento do posicionamento da empresa na cadeia de infraestrutura e manutenção industrial.

Durante a divulgação, a companhia destacou a disciplina financeira e a eficiência na alocação de capital como fatores-chave para a expansão sustentável. O CEO da Mills reforçou o compromisso com “crescimento rentável, inovação tecnológica e excelência operacional, mantendo o foco em retornos consistentes aos acionistas”.

Os custos operacionais, excluindo depreciação, totalizaram R$ 135,4 milhões no 3T25, representando um aumento de 9,7% em relação ao 3T24. Esse crescimento reflete, principalmente, a expansão das operações de locação, o maior volume de venda de ativos no segmento de Rental, e o aumento do consumo de peças na unidade de Pesados, decorrente da mobilização de novos contratos firmados no período.

O resultado financeiro consolidado da Companhia totalizou uma despesa de R$ 54,2 milhões no 3T25 e de R$ 144,0 milhões no acumulado dos nove meses, ante R$ 37,8 milhões e R$ 79,4 milhões nos mesmos períodos de 2024, respectivamente.

Os custos dos produtos vendidos (CPV) da unidade de Rental, excluindo depreciação, apresentaram aumento de 9,0% no 3T25 e 14,9% no 9M25 em relação aos mesmos períodos de 2024, refletindo o maior volume de receita de locação no período. Em relação à receita líquida, o CPV apresentou melhora de 0,1 p.p. no trimestre e 0,2 p.p. no acumulado, resultado de ganhos de eficiência operacional.

As despesas de vendas, gerais e administrativas (SG&A), também ex-depreciação, totalizaram R$ 101,7 milhões no 3T25 e R$ 254,0 milhões no 9M25, frente a R$ 84,4 milhões e R$ 225,0 milhões em 2024. Apesar do aumento em termos absolutos, o SG&A foi reduzido como proporção da receita líquida, passando de 23,4% para 22,7% no acumulado do ano. Essa melhora reflete, principalmente, o redimensionamento da estrutura operacional e o crescimento mais acelerado da receita, que contribuíram para a diluição da base de custos fixos.

No 3T25, os investimentos totalizaram R$ 261,2 milhões, um crescimento de 51,0% em relação ao mesmo período de 2024. Cerca de 93% desse montante foi direcionado à aquisição de ativos de locação, com foco nas unidades de Pesados e Intralogística. No acumulado dos nove meses, o CapEx atingiu R$ 595,4 milhões, representando queda de 27,9% na comparação anual.

O ROIC da Mills atingiu 19,7%, refletindo o ciclo de investimentos em curso e o ramp-up da receita decorrente da expansão das operações. Essa trajetória está alinhada à estratégia de crescimento sustentável e ao compromisso da Companhia em gerar retornos consistentes e superiores ao custo médio ponderado de capital ao longo do tempo. À medida que os novos investimentos maturarem e passarem a contribuir integralmente para o resultado, a tendência é que o ROIC retorne gradualmente aos patamares historicamente observados.

Em 30 de setembro de 2025, a Companhia contava com R$ 913,4 milhões em caixa e equivalentes, resultando em dívida líquida de R$ 1,2 bilhão. O endividamento, medido pelo indicador dívida líquida/EBITDA Ajustado (LTM), permaneceu estável em 1,5x, significativamente abaixo dos covenants previstos em nossos contratos financeiros.

No pregão desta quarta-feira (12/11), as ações da Mills (MILS3) recuavam 3,01%, cotadas a R$ 13,22, após abrirem o dia a R$ 13,58. O papel oscilou entre R$ 13,04 e R$ 13,79, com volume financeiro de 2,2 milhões de ações negociadas. Apesar da queda pontual, a ação acumula valorização de mais de 60% nos últimos 12 meses, refletindo a confiança do mercado na performance operacional da companhia.

A Mills Locação, Serviços e Logística S.A. atua há mais de 70 anos no segmento de locação de equipamentos e soluções de engenharia, com forte presença em obras de infraestrutura, construção civil, manutenção industrial e energia. A empresa é uma das líderes nacionais em plataformas elevatórias e soluções modulares, competindo com nomes como Locamérica, Armac e Vivix.

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