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Minério de ferro tem quinta queda consecutiva nesta quinta-feira (06/11) com demanda chinesa ainda fraca

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Commodity fecha em baixa nas bolsas de Dalian e Singapura. Ações da Vale recuam na B3 e na NYSE.

O preço do minério de ferro encerrou esta quinta-feira (06/11) em nova queda nas principais bolsas asiáticas, refletindo a contínua fraqueza da demanda por aço na China, o maior consumidor global da commodity. Foi o quinto recuo consecutivo, evidenciando o pessimismo do mercado quanto à recuperação do setor siderúrgico e imobiliário chinês, que segue com margens apertadas e níveis de produção contidos.

Na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE – China), o contrato de referência para janeiro de 2026 recuou 1,19%, fechando a 761 yuans por tonelada (equivalente a US$ 106,72). Já na Bolsa de Singapura (SGX), o contrato de referência para dezembro caiu 1,41%, encerrando o dia a US$ 102,15 por tonelada. Os preços oscilaram dentro de um intervalo estreito, com operadores ajustando posições diante da ausência de sinais de estímulo relevante por parte do governo chinês.

A pressão vendedora sobre o minério continua sustentada pela desaceleração do setor imobiliário e pela fraca reposição de estoques de aço. Analistas apontam que as usinas chinesas estão reduzindo as compras spot enquanto aguardam maior clareza sobre o ritmo de construção e políticas de infraestrutura para o quarto trimestre.

Fatores que influenciaram o desempenho do minério nesta quinta-feira (06/11)

  • Demanda enfraquecida na China: produção de aço abaixo da média sazonal e estoques elevados pressionam preços.

  • Setor imobiliário fragilizado: vendas e novos projetos seguem em retração.

  • Oferta estável: mineradoras globais mantêm produção próxima do pico anual, o que limita reações de alta.

  • Apreciação do dólar: torna a commodity mais cara para compradores em outras moedas.

Na B3, as ações da Vale (BOV:VALE3) recuaram 0,70%, fechando a R$ 65,27, após oscilarem entre R$ 65,26 e R$ 66,05 ao longo do pregão. O movimento acompanhou o cenário externo e refletiu a correlação direta entre o preço do minério e o valor de mercado da companhia. Na Bolsa de Nova York (NYSE), os recibos de ações (NYSE:VALE) caíram 0,85%, cotados a US$ 12,21.

Outras empresas brasileiras do setor também seguiram o movimento. As ações da CSN Mineração (BOV:CMIN3) encerraram o dia em queda de 2,35%, a R$ 5,82, com investidores aguardando o balanço trimestral da companhia, previsto para os próximos dias.

Entre as mineradoras globais, o desempenho foi misto. Na Austrália, a BHP (ASX:BHP) avançou 0,45%, cotada a A$ 55,76, sustentada por projeções positivas de fluxo de caixa e foco em eficiência operacional. No Reino Unido, a Rio Tinto (LSE:RIO) teve leve alta de 0,29%, a £69,26, enquanto a norte-americana Cleveland-Cliffs (NYSE:CLF) recuou 4,33%, refletindo preocupações com o mercado de aço nos Estados Unidos.

Na Europa, a ArcelorMittal (EU:MT) avançou 2,43%, cotada a €33,28, impulsionada por perspectivas de retomada gradual da demanda no continente. A Anglo American (LSE:AAL) manteve estabilidade, após divulgar revisão para cima na projeção de produção do sistema Minas-Rio, no Brasil, para até 25 milhões de toneladas em 2025.

Apesar da sequência negativa, analistas acreditam que o minério de ferro (CCOM:IRON) pode encontrar suporte técnico próximo de US$ 100 por tonelada, caso o governo chinês adote medidas de incentivo ao setor de construção e infraestrutura. A commodity segue como um dos principais vetores de volatilidade para a bolsa de valores brasileira, especialmente por seu impacto direto nas ações da Vale e nas receitas de exportação do país.

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