Moody’s mantém nota Baa2 da Vale, reforça perspectiva estável e ação opera em leve queda na bolsa de valores

Agência destaca força financeira da mineradora, liquidez robusta, liderança global em minério de ferro e níquel, e alavancagem abaixo de 1,5x; VALE3 recua para R$ 64,77 no pregão desta sexta-feira.

A sexta-feira (21/11), às 10h35, começou com uma notícia importante para quem acompanha a Vale (BOV:VALE3). A Moody’s reafirmou a classificação Baa2 da mineradora e manteve a perspectiva estável, ressaltando a força do seu perfil de crédito, o sólido balanço financeiro e a dominante posição de mercado em minério de ferro e níquel.

A manutenção da nota ocorre em um momento de grande sensibilidade para o setor de mineração global, que vem lidando com volatilidade nos preços do minério e preocupações macroeconômicas. Mesmo assim, a Vale segue demonstrando uma resiliência que a diferencia de concorrentes globais, sustentada por margens elevadas, eficiência operacional e capacidade de investimento acima da média do setor.

Segundo o relatório publicado pela agência no dia 17 de novembro, a Vale mantém alavancagem abaixo de 1,5x (dívida total/Ebitda) desde 2020 — um indicador que reforça a disciplina financeira da companhia. A Moody’s também destacou a excelente liquidez, apoiada por US$ 6,1 bilhões em caixa e US$ 5 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativo ao fim de setembro de 2025.

A agência ainda ressaltou a “posição crescente” da mineradora no mercado de cobre, fortalecendo sua diversificação em metais essenciais para a transição energética global.

Às 10h59 desta sexta-feira (21/11), durante o pregão em andamento da bolsa de valores, VALE3 era cotada a R$ 64,77, recuo de 0,28%. O papel abriu o dia a R$ 64,95, já tocou a mínima de R$ 64,55 e a máxima de R$ 64,84.

O movimento moderado sugere que o mercado já antecipava parte da avaliação da Moody’s, mas ainda monitora o comportamento das commodities no exterior e os próximos passos da política monetária global.

A Vale (BOV:VALE3) é uma das maiores mineradoras do mundo, líder global na produção de minério de ferro e níquel, além de atuar nos segmentos de cobre, logística ferroviária e energia. Concorrentes globais incluem Rio Tinto (LSE:RIO) e BHP Group (NYSE:BHP). Suas operações têm forte relevância para o mercado internacional e para o Ibovespa (BOV:IBOV).