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Movida revisa guidance para cima e registra lucro de R$ 70 milhões no 3º tri

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Companhia melhora rentabilidade, eleva projeção de lucro para o ano e vê avanço no retorno sobre capital investido.

A Movida (BOV: MOVI3) divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2025 após o fechamento da segunda-feira (10/11), apresentando lucro líquido de R$ 70 milhões, queda de 11% na comparação anual, mas acompanhada de uma revisão positiva do guidance, agora projetando lucro entre R$ 75 milhões e R$ 90 milhões — acima das expectativas do mercado, que estimava cerca de R$ 53 milhões.

No 3T25, a receita líquida totalizou R$3,766 bilhões, em linha com o 3T24. Na comparação dos nove meses a receita foi de R$11,013 bilhões, crescimento foi de 7,6% em relação ao 9M24. Esse desempenho foi impulsionada pela expansão da operação de Gestão e Terceirização de Frotas (GTF), do maior ticket médio de Rent-A-Car (RAC) e GTF e do aumento do ticket médio em Seminovos. Importante destacar o crescimento da receita de locação em patamar superior ao crescimento da frota média operacional do período, resultado da estratégia de aumento de geração de valor da Companhia.

Um dos principais destaques do trimestre foi o retorno sobre capital investido (ROIC), que foi de 14,4% (+2,0 p.p. versus 2024), mais uma evolução sequencial relevante na rentabilidade. O indicador passou a superar em 4,1 p.p. o custo médio da dívida no período e reflete a assertividade das iniciativas conduzidas desde 2023 que, combinada à implantação das ações em andamento, possibilitarão uma geração de valor ainda maior e mais sustentável.

A diária média no 3T25 foi de R$159 representando um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior e de R$ 157 nos 9M25, aumento de 15% versus 9M24.

O trimestre foi de recordes também, com lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) em R$ 1,478 bilhões, alta de 18,4% na comparação com o terceiro trimestre de 2024.

O CEO Gustavo Moscatelli destacou que o movimento é sustentável:

“Conseguimos evidenciar nos números as melhorias operacionais que temos feito. Nosso foco é extrair o melhor preço do melhor carro no melhor momento.”

Nas vendas de seminovos, a Movida vendeu 24.472 veículos, uma redução de 20,0% em relação ao mesmo período do ano anterior 3T24, quando foram comercializados 30.572 veículos. Essa variação está alinhada à estratégia de gestão da frota, que tem como resultado a estabilidade do número dos veículos vendidos e prioriza maior eficiência operacional e adequação da idade média dos ativos.

O resultado financeiro líquido totalizou R$795,3 milhões no 3T25, um crescimento de 36,4% frente ao 3T24. No acumulado dos nove meses de 2025, o resultado financeiro foi de R$ 2.144,6 milhões, aumento de 25,9% sobre o mesmo período de 2024, refletindo a dinâmica de despesas financeiras, que cresceram 21,8% no período.

No 3T25, o RAC apresentou um CAPEX líquido negativo de R$123,0 milhões, reflexo da renovação e da queda de frota para o período de sazonalidade do terceiro trimestre, em um trimestre em que a frota total apresentou uma queda de 3,3 mil carros frente ao final do 2T25. Já o GTF apresentou um CAPEX líquido de R$564,0 milhões, resultado da renovação da frota em um ciclo mais longo. No consolidado, o CAPEX líquido foi de R$441,0 milhões no 3T25. Os tickets médios de compra de R$ 97,87 mil no trimestre no RAC e de R$103,39 mil em GTF representam aumento de 17,1% no RAC e aumento de 6,0% no GTF frente o 3T24, respectivamente, devido ao perfil de renovação de frota no RAC e perfil dos novos contratos para GTF.

A dívida líquida finalizou o trimestre em R$15,5 bilhões, com uma posição de caixa atual de R$3,3 bilhões. Após as captações realizadas ao longo de 2025, a Companhia melhorou significativamente o cronograma de vencimento da dívida com alongamento do prazo e redução do spread médio, chegando a um custo médio de CDI + 1,9% a.a. no 3T25, com prazo médio da dívida de 3,2 anos. Os indicadores de dívida a seguir mostram a estratégia da Companhia de manter uma gestão disciplinada do balanço, como pode ser observado na alavancagem medida por dívida líquida/EBITDA (covenant) – que foi de 2,7x no 3T25, redução de 0,4x frente ao 3T24.

Na sessão anterior, as ações MOVI3 fecharam estáveis em R$ 9,10. Com os resultados indicando avanço operacional e guidance revisado para cima, o mercado deve repercutir o desempenho no pregão desta terça-feira (11/11).

A Movida atua no setor de locação de veículos, gestão de frotas e venda de seminovos, competindo diretamente com Localiza e Unidas. A empresa integra o grupo Simpar (SIMPH3), com presença nacional e frota ampla voltada tanto ao consumidor quanto ao segmento corporativo.

VISÃO DO MERCADO

A Movida (MOVI3), empresa de aluguel de veículos do grupo Simpar (SIMH3), divulgou na noite desta segunda-feira (10) os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2025. A companhia registrou lucro líquido de R$ 70 milhões no período, o que representa uma queda de 11% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Apesar disso, às 12h24 desta terça-feira, as ações subiam 15,71%, negociadas a R$ 10,53.

De acordo com o JPMorgan, o desempenho operacional da Movida surpreendeu positivamente, mesmo com o lucro vindo em linha com as expectativas do mercado. O Ebitda consolidado somou R$ 1,479 bilhão — 7% acima do projetado pelo banco e 6% superior ao consenso da Bloomberg. Já o lucro líquido de R$ 70 milhões superou as previsões do JPMorgan (R$ 53 milhões) e da Bloomberg (R$ 56 milhões).

O banco destacou o forte desempenho da divisão de aluguel de veículos (RaC), especialmente impulsionado pela operação em Portugal. No Brasil, a unidade também avançou, embora de forma mais moderada. Por outro lado, o resultado financeiro ficou aquém do esperado, reduzindo parte do ganho operacional. Houve ainda impacto positivo de R$ 11 milhões na linha de impostos, ajudando o lucro líquido a superar as estimativas.

O Bradesco BBI também avaliou o trimestre como sólido, ressaltando a “resiliência operacional” e o efeito favorável de um ajuste tributário de R$ 28 milhões no resultado final. Segundo o banco, “a estratégia da Movida segue entregando ganhos de eficiência e rentabilidade, com iniciativas como uso de inteligência artificial para precificação, manutenção interna via PitStop, digitalização de processos e expansão do canal de seminovos”.

Para o Itaú BBA, o balanço foi “levemente positivo”, com números próximos ao esperado e desempenho consistente em todos os segmentos. O banco destacou aumento nas tarifas de aluguel de carros, expansão contínua no segmento de gestão e terceirização de frotas (GTF) e margem Ebitda estável no canal de seminovos, acompanhada por depreciação praticamente inalterada no trimestre.

A XP Investimentos também avaliou o resultado como positivo, com lucro líquido acima do previsto. Segundo a corretora, contribuíram para isso:
(i) forte desempenho nos segmentos de locação, sustentado por aumento de tarifas tanto em varejo quanto em frotas (+13% a/a) e melhoria de margens (+4,1/+0,6 p.p. a/a); (ii) operação estável em seminovos (margem Ebitda de 1,1%); e (iii) redução da alavancagem para 2,7x dívida líquida/Ebitda (-0,2 p.p. t/t).

  • Projeções e recomendações

A Movida também apresentou projeção preliminar para o quarto trimestre de 2025, prevendo lucro líquido entre R$ 75 milhões e R$ 90 milhões — número acima das estimativas do JPMorgan (R$ 67 milhões) e do consenso de mercado (R$ 53 milhões).

Mesmo com valuation considerado atrativo — a 6,8 vezes o lucro estimado para 2026, ante 10,9 vezes no caso da Localiza (RENT3) — o JPMorgan manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 9.

Já o Bradesco BBI afirmou que o guidance indica aceleração dos resultados ao longo de 2026, mesmo sem considerar redução de juros ou novas alavancas de margem. O banco reiterou recomendação de compra para MOVI3, com preço-alvo de R$ 10,00 para o final de 2026.

O Itaú BBA também manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 10,50.

A XP reforçou a mesma visão, destacando que as projeções apontam espaço para valorização da ação, tanto pela perspectiva de lucro quanto pela redução da alavancagem. A corretora reiterou sua recomendação de compra para o papel.

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