PMI global composto acelera em outubro para 52,9

A economia mundial deu novos sinais de fôlego no início do último trimestre do ano. O índice de gerentes de compras (PMI) composto global, um importante termômetro da atividade econômica, acelerou sua marcha em outubro, subindo para 52,9 pontos. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (05/11), veio de uma pesquisa da S&P Global em parceria com o JPMorgan e supera o patamar de setembro, que foi revisado para 52,5. Um número acima de 50 indica expansão, confirmando que o crescimento econômico global manteve seu ritmo.

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O relatório detalha que o PMI composto engloba os setores de serviço e indústria, e ambos contribuíram para o resultado positivo. De acordo com a S&P Global, “tanto o setor de serviços como o industrial tiveram aceleração em outubro, com o de serviços demonstrando performance superior pelo oitavo mês consecutivo”. É importante notar que a estimativa de outubro considera dados preliminares de nações como Japão e Índia, “devido a indisponibilidade da pesquisa final na data de divulgação”.

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Para os mercados financeiros, a aceleração do PMI global é um dado ambíguo. Por um lado, fortalece a confiança no crescimento corporativo e nos lucros das empresas, o que é positivo para as bolsas de valores ao redor do mundo. Por outro, pode adiar as expectativas de cortes mais agressivos nas taxas de juros pelos principais bancos centrais, especialmente o Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos. Este cenário de juros potencialmente altos por mais tempo tende a sustentar o dólar frente a outras moedas e pode exercer pressão sobre os preços dos títulos de dívida pública.

No contexto atual, a resiliência da atividade econômica, capitaneada pelo robusto setor de serviços, ajuda a explicar a recente força observada em índices acionários internacionais como o S&P 500 (CCOM:US500) e o Nasdaq 100 (CCOM:US100). Enquanto o crescimento se mantiver, o ambiente para as bolsas de valores tende a ser favorável, embora os investidores permaneçam atentos a qualquer sinal de superaquecimento que force uma política monetária ainda mais restritiva.

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